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Política

Rodrigo Pacheco fala em abandonar a vida pública no fim do atual mandato

Preterido por Lula para o STF, senador reforçou intenção de deixar vida pública, mas ressaltou que decisão definitiva só será tomada após alinhamento com aliados

Conjuntura Online
19/11/25 às 17h45
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Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) (Foto: CNN)

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou nesta quarta-feira (19) que mantém a intenção de encerrar a carreira política ao fim de seu mandato no Senado, em 2026.

“Eu nunca pensei em me eternizar na política. Há, inclusive, muitos pronunciamentos meus quando eu entrei e deixei a advocacia que eu tinha uma data de entrada e também uma data de saída da política”, afirmou Pacheco a jornalistas.

A fala ocorre após encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no qual o petista indicou que vai anunciar em breve o nome escolhido para a vaga aberta no STF (Supremo Tribunal Federal), descartando o mineiro para o posto deixado por Luís Roberto Barroso.

“O presidente disse que tinha tomado uma decisão, que seria anunciada em breve e desejava a minha candidatura ao governo do estado”, contou Pacheco.

Segundo o senador, a conversa de segunda-feira (17) com Lula foi “amistosa, franca e muito esclarecedora”, e incluiu tanto a discussão sobre a sucessão no STF quanto a definição de futuro de Pacheco.

Sobre o desejo de Lula de vê-lo candidato ao governo de Minas Gerais, o senador disse que essa possibilidade não está no horizonte neste momento.

“Há uma reflexão já de bastante tempo sobre o encerramento da vida pública”, afirmou. “Principalmente após a saída da presidência do Senado, eu vinha amadurecendo a ideia de concluir a minha trajetória ao final do mandato.”

Apesar da sinalização de encerrar a vida pública, Pacheco ponderou que a decisão definitiva ainda não foi tomada. Ele quer ouvir aliados mineiros e colegas de partido antes de formalizar qualquer caminho.

“Uma decisão definitiva, até por respeito e deferência, tem que ser tomada com alguns companheiros meus que sempre estiveram ao meu lado, que são deputados federais, deputados estaduais, prefeitos e vereadores. A gente precisa conversar para poder ter esse alinhamento para que fique tudo bastante esclarecido e sem nenhum tipo de aresta”, disse.

Por outro lado, Pacheco declarou que não tratou com Lula na reunião de segunda sobre um "plano B" ao governo de Minas Gerais: “Não dialogamos sobre isso”.

Pacheco também afirmou que Lula entende a vontade do senador em encerrar a vida pública e que mantêm relação de respeito mútuo: “Gosto do presidente Lula, sei que ele gosta muito de mim”, ressaltou. O senador disse que permanecerá no Congresso “ajudando nas pautas do Brasil” pelos próximos 14 meses que lhe restam de mandato.

A expectativa agora é pela definição de Lula sobre o nome para a vaga de Luís Roberto Barroso no STF. Após a indicação do presidente, o nome escolhido será sabatinado na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado e, na sequência, deverá ser chancelado pelo plenário da Casa.

Questionado se atuaria para reduzir resistências no Senado ao advogado-geral da União, Jorge Messias, cotado para a vaga no Supremo, Pacheco evitou se comprometer: “Vamos aguardar a indicação. A partir dela, fazemos a avaliação.” (Com CNN - Brasília)

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