Conjuntura - o 1º Site Político de MS
O 1º site político de Mato Grosso do Sul | Quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Política

Renúncia de Maduro em dois anos é rejeitada pela Casa Branca, diz NYT  

Segundo reportagem, o governo Trump considera inaceitável que a saída de Maduro do poder seja adiada

Conjuntura Online
19/11/25 às 12h37
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Foto: Stringer/AFP)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez uma proposta à Casa Branca para renunciar ao cargo após um mandato e dois anos, como parte de negociações não oficiais autorizadas pelo presidente Donald Trump para explorar soluções para a crise na Venezuela. Apesar disso, o governo americano recusou a proposta.

A informação está em uma reportagem publicada pelo jornal The New York Times. Segundo a matéria, Trump 'aprovou' os planos da CIA para realizar operações na Venezuela e uma preparação em um 'campo de batalha para ações futuras'.

Além disso, o presidente americano também deu aval parar restabelecimento das comunicações para ouvir as propostas de Maduro, que teria justamente feito essa oferta, recusada por Washington.

O artigo cita autoridades que falaram sob condição de anonimato e revelaram que membros do governo Maduro ofereceram à administração Trump um processo de transição de dois a três anos, com o objetivo de garantir uma saída ordenada. A Casa Branca, entretanto, considera inaceitável que a saída de Maduro do poder seja adiada.

Segundo o New York Times, Maduro, durante conversas informais, indicou estar disposto a oferecer acesso às riquezas petrolíferas da Venezuela a empresas de energia dos EUA.

A reportagem afirma ainda que, embora as ações futuras do republicano em relação à Venezuela sejam incertas, as operações secretas podem continuar, sem autorizar combates em terra, priorizando estratégias psicológicas ou de desgaste, assim como operações cibernéticas ou de informação.

O Pentágono também está planejando ataques contra unidades militares próximas a Maduro. Trump realizou duas reuniões na Sala de Situação da Casa Branca na semana passada para discutir a Venezuela e analisar opções com seus principais assessores.

Os Estados Unidos realizaram 21 ataques contra embarcações que, segundo o governo, transportavam drogas, resultando na morte de ao menos 83 pessoas.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a falar em inglês para se referir e se dirigir ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante um programa televisivo, ele questiona como se fala 'diálogo' em inglês e repete 'dialogue' algumas vezes.

Depois, complementa em inglês:

'Paz, sim. Guerra, não. Nunca, nunca guerra'.

Durante seu programa semanal de televisão 'Com Maduro', o presidente venezuelano ainda comentou que queria falar 'cara a cara' com Trump.

'Este país está em paz, este país vai continuar em paz e, nos Estados Unidos, quem quiser falar com a Venezuela vai conversar, face to face, cara a cara, sem nenhum problema'.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo que pode ter conversas com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O republicano disse também que acredita que o país latino-americano gostaria de dialogar com os Estados Unidos.

A declaração de Trump ocorre em um dos momentos mais tensos das últimas semanas entre Caracas e Washington.

Os Estados Unidos intensificaram a presença militar no Caribe sob o argumento de combater o que a Casa Branca chama de “narcoterrorismo”.

Desde setembro, a guerra às drogas promovida pelo governo Trump já matou pelo menos 80 pessoas em pequenas embarcações no mar do Caribe e no Oceano Pacífico.

Na semana passada, os Estados Unidos enviaram para a região o maior navio de guerra do mundo, que transporta mais de 75 aeronaves.

Diante da escalada militar no Caribe, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, voltou a pedir paz aos Estados Unidos neste fim de semana.

Durante um comício em Miranda, o líder chavista surpreendeu apoiadores ao cantar "Imagine", clássico pacifista de John Lennon, enquanto pedia paz entre os países.

Na semana passada, o grupo de ataque do porta-aviões USS Gerald Ford entrou na área de responsabilidade do Comando Sul dos EUA. O Comando Sul é a principal unidade de combate para operações no Caribe e na América do Sul. O Ford se junta a um grupo de destróieres, aviões de guerra e recursos de operações especiais que já se encontram na região.

Além disso, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, anunciou a operação 'Lança do Sul' para combater o narcotráfico na região.

'Liderada pela Força-Tarefa Conjunta Southern Spear e Comando Militar do Sul, esta missão defende nossa pátria, remove narcoterroristas do nosso hemisfério e protege nossa pátria das drogas que estão matando nosso povo. O hemisfério ocidental é a vizinhança da América – e nós o protegeremos', diz o texto publicado por ele nas redes sociais.

Em janeiro, o Comando Sul já tinha feito uma operação com o mesmo nome relacionado à sistemas autônomos para detectar e monitorar o tráfico na região.

Até agora, os Estados Unidos atacaram diversos barcos na região do Caribe e do Pacífico, matando mais de 70 pessoas que seriam, supostamente, traficante de drogas. Do outro lado, algumas famílias citam que se tratavam apenas de pescadores na região. (Com CBN)

Últimas em Política
VER TODAS AS NOTÍCIAS
Conjuntura - o 1º Site Político de MS
O 1º site político de Mato Grosso do Sul
Conjuntura Online - Copyright © 2004-2025. Todos os direitos reservados.