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Política

PGR se posiciona contra pedido de Cid para encerrar pena do suposto golpe

Parecer foi enviado ao STF pelo procurador-geral Paulo Gonet

Conjuntura Online
19/11/25 às 05h17
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O tenente-coronel do Exército Mauro Cid. (Foto: Gustavo Moreno/STF)

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou ontém (18) ao STF (Supremo Tribunal Federal) parecer contra a extinção da pena do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).

Cid foi condenado pela suposta trama golpista a dois anos de prisão em regime aberto e teve assegurado o direito à liberdade em função do acordo de delação premiada.

Para a oposição, analistas políticos conceituados e setores da imprensa, a chamada trama não passa de uma narrativa do governo do presidente Lula (PT), com anuência do ministro Alexandre de Moraes, do STF, para enfraquecer a direita no país e facilitar o projeto de reeleição do petista em 2026. 

De acordo com sua defesa, ele já cumpriu a pena enquanto ficou preso preventivamente durante as investigações e deve ter a pena extinta.

No parecer enviado ao STF, Gonet disse que a pena deve ser mantida regulamente porque o militar ainda não cumpriu o tempo de condenação.

"No caso sob análise, Mauro Cesar Barbosa Cid permaneceu preso preventivamente em duas oportunidades: entre 3.5.2023 e 9.9.2023 e entre 22.3.2024 e 3.5.2024, períodos que não alcançam os dois anos fixados em sua condenação. Não se verifica, portanto, hipótese de extinção da punibilidade do réu", disse o procurador.

Proteção da PF
O procurador também disse que a defesa de Mauro Cid deve ser ouvida sobre a sugestão da Polícia Federal (PF) para que o militar e seus familiares sejam incluídos no programa federal de proteção a testemunhas.

"No que concerne à inclusão de Mauro Cesar Barbosa Cid e seus familiares no Programa Federal de Assistência a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas, a Procuradoria-Geral da República opina pela intimação da defesa, para eventual manifestação de interesse", completou Gonet.

No início deste mês, ao determinar a execução da pena do militar, que assinou acordo de delação premiada com a PF, o ministro Alexandre de Moraes definiu diversas medidas, como recolhimento noturno, proibição de portar armas, de utilizar as redes sociais e de se comunicar com investigados nos processos sobre a trama golpista.

Além disso, o ministro autorizou a PF a realizar ações para manter a segurança de Mauro Cid e seus familiares.

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