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Política

Haddad diz que Brasil quer acordo com EUA no combate ao crime organizado

A informação foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad; foco será evasão de divisas e importação ilegal de armas americanas pelo crime organizado

Conjuntura Online
27/11/25 às 13h07
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Ministro Fernando Haddad (Foto: Jorge Silva/Reuters)

O Brasil quer montar uma frente de trabalho com o governo dos Estados Unidos para combater mecanismos financeiros utilizados pelo crime organizado e a entrada ilegal de armas americanas no país.

A informação foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que afirmou que crime organizado tem utilizado fundos de investimento para lavar dinheiro nos Estados Unidos e está importando, de forma ilegal, armamentos de origem americana.

A ideia é que seja firmado um acordo de cooperação com o governo dos EUA.

Segundo o ministro, o primeiro passo é mostrar aos Estados Unidos como os fundos estão sendo utilizados pelo crime organizado, além de comprovar, com fotos e vídeos, a chegada de armamentos americanos ao país em contêineres que transportam outras mercadorias declaradas.

Haddad explica que os criminosos estão montando operações de evasão de divisas e lavagem de dinheiro no estado americano de Delaware, conhecido por atuar como um paraíso fiscal.

Muitas empresas, americanas ou não, têm endereço tributário registrado no estado, que oferece condições fiscais altamente vantajosas.

“São dezenas de empresas e fundos que estão sendo abertos lá, fora do Brasil. Você faz um empréstimo para esses fundos, e voltam na forma de aplicação lícita em atividades econômicas do Brasil. Mas o dinheiro que vai para lá não é lícito”, explicou Haddad.

Segundo Haddad, está sendo elaborado um relatório pela Receita Federal para que o governo o envie às autoridades americanas.

“Vamos levar fotos, vídeos, mostrando como as armas estão chegando no Brasil”, disse.

As decorações foram dadas após o MPSP (Ministério Público de São Paulo) ter realizado uma megaoperação interestadual, na manhã desta quinta-feira (27), contra o Grupo Refit, empresa do setor de combustível que teria causado um prejuízo de R$ 26 bilhões aos cofres públicos.

A Operação Poço de Lobato tem como alvo 190 empresas e pessoas ligadas à companhia, suspeitos de integrarem organização criminosa e de praticarem diversos crimes contra a ordem econômica e tributária, lavagem de dinheiro, dentre outras infrações. (CNN)

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