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Política

Eduardo espera mais sanções e que não há cenário com STF "vitorioso"

Deputado federal está nos EUA buscando sensibilizar autoridades americanas para aplicação de sanções contra Moraes

Conjuntura Online
14/08/25 às 18h13
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Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, nesta quinta-feira (14), que espera mais sanções dos EUA contra autoridades brasileiras e possivelmente mais tarifas contra o Brasil.

"Eu esperaria mais tarifas, porque as autoridades brasileiras não mudaram seus comportamentos", disse Eduardo em entrevista à agência de notícias Reuters.

A entrevista à Reuters ocorreu em Washington, capital dos EUA, após reuniões de Eduardo com autoridades americanas.

Eduardo avaliou que a possibilidade de novas sanções dos EUA contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) que não Alexandre de Moraes são remotas, pois o foco seria isolar o magistrado, a quem ele chamou de "gângster", "psicopata" e "mafioso".

Procurado, o STF não retornou ao pedido de comentário feito pela reportagem.

Tarifas

O filho de Jair Bolsonaro (PL) disse que não via como o Brasil poderia negociar tarifas mais baixas sobre seus produtos sem haver concessões por parte do STF no processo que coloca o ex-presidente como réu no processo sobre o que seria um plano de golpe contra o resultado da eleição de 2022.

"Os ministros do Supremo têm que entender que perderam o poder", disse Eduardo. "Não há cenário em que o Supremo saia vitorioso desse imbróglio. Eles estão em conflito com a maior potência econômica do mundo", declarou.

Em manifestações públicas, Trump tem exigido o fim da "caça às bruxas" contra Jair Bolsonaro.

Eduardo descreveu as tarifas de 50% dos EUA sobre carne bovina, café, peixe, calçados e outros produtos brasileiros como um "remédio amargo" necessário tendo em vista a situação jurídica de seu pai.

"Eu disse a todos que tentam abordar isso apenas pela perspectiva comercial: não vai funcionar. É preciso haver um sinal primeiro para os EUA de que estamos resolvendo nossa crise institucional", afirmou Eduardo.

O Departamento de Estado dos EUA renovou a pressão sobre o Brasil nesta quarta (13), ao revogar o visto de cidadãos brasileiros que estiveram envolvidos com o programa Mais Médicos, instituído em 2013 e que contava com convênio com Cuba para a seleção de médicos.

Eduardo Bolsonaro disse que espera que as sanções em relação ao Mais Médicos atinjam em breve o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e possivelmente a ex-presidente Dilma Rousseff (procurados pela reportagem, ambos ainda não responderam a pedidos de comentários).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem rejeitado as exigências de Trump, classificando-as como uma afronta à soberania nacional e manifestado recusa em se "humilhar" com uma ligação para a Casa Branca. (Com CNN)

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