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Política

Começa nesta segunda a fase de depoimentos da CPI dos Ônibus

A comissão quer esclarecer contratos, valores e suspeitas que há anos rondam o sistema, mirando principalmente a relação entre empresas, poder público e a qualidade do serviço

Conjuntura Online
28/04/25 às 06h25
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CPI começa a ouvir primeiros depoimentos (Foto: Divulgação)

Com promessas de abrir a caixa-preta do transporte coletivo, a Câmara de Campo Grande começa nesta segunda-feira (29) a escutar os primeiros depoentes da CPI dos Ônibus.

A comissão quer esclarecer contratos, valores e suspeitas que há anos rondam o sistema, mirando principalmente a relação entre empresas, poder público e a qualidade do serviço prestado à população.

As oitivas da CPI dos Ônibus começam oficialmente nesta segunda-feira (29) no plenarinho Edroim Reverdito, na Câmara Municipal de Campo Grande. Com isso, a comissão entra na segunda etapa da investigação sobre o transporte coletivo da Capital, focada na escuta de pessoas ligadas ao tema.

De acordo com o cronograma previsto pela CPI, o trabalho está dividido em cinco etapas: a primeira concentrou a análise de documentos; agora, com as oitivas iniciais, a comissão parte para a coleta de depoimentos. Depois, a investigação se volta para o Consórcio Guaicurus, seguida por audiências com trabalhadores e usuários, antes da redação e apresentação do relatório final.

A primeira a ser ouvida será a professora doutora Maria Lúcia Torrecilia, da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). O depoimento está marcado para as 13h, de forma remota, por videoconferência.

Na sequência da programação, a CPI deve ouvir Gabriel Santos da Silva, especialista em mobilidade urbana e transporte público. A escuta está prevista para ocorrer ainda nesta segunda-feira, após o depoimento da professora da UFMS.

Inicialmente, conforme apurado pelo Correio do Estado, a expectativa era de que os primeiros depoimentos fossem dos diretores da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito ) e da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados), o que acabou sendo alterado.

Na primeira fase dos trabalhos, a comissão mergulhou na análise do contrato de concessão do transporte coletivo, revisando cláusulas, aditivos, balanços financeiros e documentos de fiscalização dos últimos cinco anos.

Agentes públicos

Agora, com o início das oitivas, a investigação se volta à atuação de agentes públicos, especialistas e órgãos de controle, para entender se houve falhas na fiscalização do serviço ao longo do tempo.

Somente na terceira etapa o foco será o Consórcio Guaicurus. A comissão prevê convocar diretores, sócios e gestores, além de aprofundar a análise documental para rastrear a aplicação dos recursos públicos no sistema de transporte.

Nesta fase, também estão programadas inspeções nos ônibus, vistorias in loco e auditoria das tarifas cobradas dos passageiros. O cronograma prevê ainda a realização de audiências para ouvir motoristas e trabalhadores do setor.

Na sequência da programação, a CPI deve ouvir Gabriel Santos da Silva, especialista em mobilidade urbana e transporte público. A escuta está prevista para ocorrer ainda nesta segunda-feira, após o depoimento da professora da UFMS.

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