A Prefeitura de Campo Grande intensificou os esforços para combater o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, reforçando a importância de a população redobrar os cuidados preventivos.
Embora o sorotipo DENV3 tenha sido identificado em estados vizinhos, a cidade não registrou casos, reflexo do trabalho contínuo de prevenção e conscientização realizado pelas equipes da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, destacou que, em 2024, o município registrou mais de 12 mil notificações de casos suspeitos de dengue, mas que nenhum deles foi positivo para o sorotipo DENV3. “Ele já foi registrado em outros estados, o que é preocupante. Contudo, precisamos continuar mantendo os quintais limpos e adotando todas as medidas de prevenção, pois o calor e as chuvas são condições ideais para o aumento do mosquito transmissor dessas doenças. Cada um de nós precisa fazer a sua parte”.
A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, ressalta a importância das ações estratégicas de prevenção e monitoramento realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde no combate às arboviroses, que contribuíram para evitar a chegada do sorotipo circulante no país na Capital. “Desde 2007 não temos registros deste sorotipo no município, mas sabemos que a transmissão pode ser rápida. Como qualquer nova onda de transmissão que surge no país, isso exige uma atenção redobrada de todos nós”.
O clima quente e chuvoso, característico da estação, favorece a proliferação do mosquito transmissor da dengue, tornando este período crítico para o controle da doença. O aumento da umidade e o acúmulo de água criam o ambiente perfeito para o desenvolvimento das larvas do Aedes aegypti, que transmite não apenas a dengue, mas também o Zika vírus e a chikungunya.
Assim, diante desse cenário, a Prefeitura de Campo Grande tem implementado diversas ações para combater a dengue, destacando-se as seguintes iniciativas:
• Vacinação contra a dengue: em Campo Grande a vacina está disponível para o público-alvo determinado pelo Ministério da Saúde (10 a 14 anos), com esquema de duas doses e intervalo de três meses. A vacinação é uma das ferramentas para controlar a disseminação da doença. Foi aberta campanha temporária para vacinar pessoas de 4 a 59 anos.
• Mutirões de limpeza: ao longo de todo o ano, a Sesau realiza ações comunitárias para eliminar focos de proliferação do mosquito, com a participação ativa da população e voluntários.
• Capacitação dos agentes de saúde: treinamentos contínuos têm sido empregados para os agentes de combate às endemias, visando otimizar o controle do vetor no município.
• Fumacê e bloqueios químicos: o serviço tem sido recorrente em diversos bairros de Campo Grande, com a utilização de máquinas de pulverização para combater a infestação do mosquito, com monitoramento constante das áreas de maior risco.