Conjuntura - o 1º Site Político de MS
O 1º site político de Mato Grosso do Sul | Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Geral

Vacina faz 98% dos adolescentes manterem anticorpos contra Chikungunya

O estudo de fase 3 contou com a participação de 750 adolescentes de 12 a 17 anos

Conjuntura Online
22/01/25 às 11h01
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Vacina da chikungunya (Foto: Divulgação Butantan/Renato Rodrigues e Andre Ricoy)

A vacina de dose única contra a Chikungunya, produzida pelo Butantan em parceria com a farmacêutica franco-austríaca Valneva, apresentou resultados animadores com relação à proteção dos jovens.

Na última segunda-feira (20), a entidade paulista revelou que, ao final de 12 meses de acompanhamento, 98,3% dos adolescentes ainda produziam anticorpos contra o vírus.

Os resultados foram coletados durante o ensaio clínico de fase 3, que contou com a participação de 750 adolescentes de 12 a 17 anos que vivem em áreas endêmicas da doença no Brasil.

Em setembro do ano passado, o Butantan já havia divulgado os primeiros dados do estudo na revista acadêmica The Lancet Infectious Diseases. Ao longo do trabalho, os pesquisadores observaram que, a partir do 28º dia após a vacinação, 100% dos voluntários com infecção prévia mantinham anticorpos, enquanto 98,8% daqueles sem contato anterior com o agente infeccioso também mantinham a proteção.

A vacina da Chikungunya vem sendo desenvolvido desde 2022 com jovens que residem em áreas endêmicas do país, ou seja, com grande circulação do vírus: São Paulo (SP), São José do Rio Preto (SP), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Laranjeiras (SE), Recife (PE), Manaus (AM), Campo Grande (MS) e Boa Vista (RR).

A vacina também foi analisada na população adulta dos Estados Unidos. No estudo, que incluiu 4 mil voluntários de 18 a 65 anos, a imunogenicidade foi de 98,9% e se sustentou por pelo menos seis meses.

Os resultados foram coletados durante o ensaio clínico de fase 3, que contou com a participação de 750 adolescentes de 12 a 17 anos que vivem em áreas endêmicas da doença no Brasil. Em setembro do ano passado, o Butantan já havia divulgado os primeiros dados do estudo na revista acadêmica The Lancet Infectious Diseases.

Ao longo do trabalho, os pesquisadores observaram que, a partir do 28º dia após a vacinação, 100% dos voluntários com infecção prévia mantinham anticorpos, enquanto 98,8% daqueles sem contato anterior com o agente infeccioso também mantinham a proteção.

A vacina da Chikungunya vem sendo desenvolvido desde 2022 com jovens que residem em áreas endêmicas do país, ou seja, com grande circulação do vírus: São Paulo (SP), São José do Rio Preto (SP), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Laranjeiras (SE), Recife (PE), Manaus (AM), Campo Grande (MS) e Boa Vista (RR).

A vacina também foi analisada na população adulta dos Estados Unidos. No estudo, que incluiu 4 mil voluntários de 18 a 65 anos, a imunogenicidade foi de 98,9% e se sustentou por pelo menos seis meses.

Os dados do estudo norte-americano foram usados como base para serem enviados para a análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2023, para autorização de uso definitivo no Brasil do imunizante, primeiro do mundo contra a chikungunya. A vacina já foi aprovada para utilização a partir dos 18 anos nos Estados Unidos, pela Food and Drug Administration (FDA), e na EMA (Europa, pela European Medicines Agency).

Segundo a entidade paulista, os dados da pesquisa nos brasileiros mais jovens deverão sustentar uma futura ampliação da faixa etária da solicitação feita à Anvisa — que prevê a aplicação do imunizante na população de 18 a 65 anos.


Risco de chikungunya aumenta no verão


O que é a chikungunya?
Doença viral amplamente distribuída no mundo transmitida, pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite dengue e Zika. O verão é a época predileta do inseto que se prolifera mais devido ao calor e ao grande volume de chuvas.

A principal forma de prevenir a doença é eliminar toda água armazenada que pode se tornar um possível criadouro, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e em manutenção, etc. Afinal, é na água parada que o mosquito deposita seus ovos.

Sintomas


Febre alta (acima de 38,5°C);
Dor de cabeça, dor muscular;
Dor intensa nas articulações;
Manchas vermelhas no corpo;


Em casos mais graves, pacientes podem desenvolver dor crônica nas articulações, que pode durar anos.
Cenário no Brasil.


No primeiro semestre de 2024, foram registrados 233 mil casos prováveis de chikungunya no Brasil, um aumento de 78,8% em relação ao mesmo período de 2023, conforme dados do boletim do Ministério da Saúde.

A região com maior incidência foi a Sudeste (200,2 casos por 100 mil habitantes), seguida das regiões Centro-Oeste (187,6 casos/100 mil habitantes) e Sul (108,6 casos/100 mil habitantes). Ao todo, no ano passado, foram 267 mil casos prováveis e 213 óbitos confirmados.

Últimas em Geral
VER TODAS AS NOTÍCIAS
Conjuntura - o 1º Site Político de MS
O 1º site político de Mato Grosso do Sul
Conjuntura Online - Copyright © 2004-2025. Todos os direitos reservados.