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Influencers Bia Miranda e Gato Preto são alvos de operação da PF

Polícia Civil do Rio de Janeiro mira 15 criadores de conteúdo por promoção ilegal de jogos de azar online

Conjuntura Online
07/08/25 às 11h49
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Gato Preto e Bia Miranda têm uma filha juntos (Foto: Instagram/Gato Preto)

Os influenciadores Bia Miranda e Gato Preto estão entre os alvos de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, deflagrada na manhã desta quinta-feira (7), contra a promoção ilegal do conhecido "jogo do tigrinho".

A Operação Desfortuna é realizada pela DCOC-LD (Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro) e tem como alvo 15 influenciadores digitais que usam as redes sociais para divulgar o jogo.

Segundo a polícia, o objetivo é desarticular um esquema de promoção ilegal de jogos de azar online com indícios de lavagem de dinheiro e organização criminosa. As investigações foram desenvolvidas de forma conjunta com o GRA (Gabinete de Recuperação de Ativos) e com o Lab-LD (Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro) da Polícia Civil.

As diligências ocorrem no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Além de Bia Miranda e Gato Preto, são alvos também Jenny Miranda, que é mãe de Bia Miranda, e os influenciadores MauMau, Lorrany, Luiza, Micaell Santos, Nayala Duarte, Paola, Paulina Attaide, Rafael Buarque, Tailane Garcia, Tailon e Vanessa. A CNN tenta contato com as defesas dos alvos.

De acordo com a investigação, as postagens realizadas pelos investigados contêm promessas enganosas de lucros fáceis, com o intuito de atrair seguidores para essas plataformas de apostas, que são proibidas no país.

Conforme a polícia, foram identificados sinais claros de enriquecimento incompatível com a renda declarada pelos influenciadores, que ostentavam nas redes sociais estilos de vida luxuosos, com viagens internacionais, veículos de alto padrão e imóveis de alto valor. Relatórios de inteligência financeira do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) revelaram movimentações bancárias suspeitas que, somadas, ultrapassam R$ 4 bilhões.

Além da promoção de jogos ilegais, os investigados são suspeitos de integrar uma organização criminosa estruturada, com divisão de tarefas entre divulgadores, operadores financeiros e empresas de fachada.

A estrutura seria usada para ocultar a origem ilícita dos recursos, caracterizando lavagem de dinheiro. A DCOC-LD também identificou conexões entre alguns envolvidos e indivíduos com antecedentes ligados ao crime organizado, o que elevou o grau de complexidade da investigação. (Com CNN)

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