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Esportes

Campeonato Brasileiro 2025 terá regra contra cera dos goleiros

A CBF adota, desde o início do torneio, mudança no regulamento que será implementada pela Fifa

Conjuntura Online
28/03/25 às 18h05
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Bola em jogo da Premier League posicionado em cone de reposição (Foto: Reprodução/Premier League)

Novas regras serão adotadas no Brasileirão 2025, e o ge te deixa por dentro de tudo. A competição tem início no sábado (29).

A principal novidade vai ser a regra dos oito segundos para o goleiro. Mas como funciona? Se um goleiro segurar a bola por mais de oito segundos, o árbitro precisa conceder um escanteio para o time adversário.

A regra atual prevê a marcação de um tiro livre indireto (que não pode ser chutado direto ao gol) caso o goleiro atrase a reposição da bola por seis segundos, mas é raramente marcado pelos árbitros. Vale ressaltar que a contagem não se aplica aos tiros de meta. nova regra entrará nas leis do futebol a partir de junho e também será utilizada no Mundial de Clubes de 2025.

A mudança foi anunciada no início deste mês pela Ifab (Associação Internacional de Futebol), entidade que regulamenta as regras do esporte. Foram feitos testes no sub-21 da Premier League e em Malta. No país mediterrâneo, a bola foi segurada por goleiros 796 vezes sem nunca passar dos oito segundos.

O item da regra alterado foi a Lei 12.2, que trata do tiro livre indireto. No protocolo, o árbitro poderá iniciar uma contagem regressiva com as mãos quando faltar cinco segundos para o limite de atraso do goleiro. Caso a demora atinja os oito segundos, o juiz pode marcar o escanteio para o time adversário.

A regra da bola ao chão também mudou para os lances fora da área: o reinício será para equipe que claramente já tinha ou teria a posse da bola. Caso o árbitro não tenha certeza, a bola ao chão será para a equipe que tocou por último.

Em partidas com VAR e câmera na linha do gol (pela Série A), o assistente vai se posicionar na linha lateral, na direção da marca de pênalti para avaliar os impedimentos.

Outra mudança é o sistema de bolas múltiplas. A CBF vai adotar o método de reposição de bola usado na Premier League, que também foi visto no Paulistão deste ano. Serão posicionadas 15 bolas em torno do gramado, em cones, para que o jogador apenas a retire do suporte. Os gandulas vão apenas repor as bolas nos locais. Essa medida também será adotada na Série B.

Nova Comissão de Arbitragem

A CBF anunciou uma nova estrutura que irá comandar a arbitragem do futebol no país. Ex-presidente do órgão, Wilson Luiz Seneme foi demitido. A comissão será formada por um colegiado com sete pessoas: Luiz Flávio de Oliveira, Marcelo Van Gasse, Fabrício Vilarinho, Luis Carlos Câmara Bezerra, Eveliny Almeida, Emerson Filipino Coelho e Rodrigo Martins Cintra, que será o coordenador.

A nova comissão vai criar um ranking para escalar os árbitros. A lista será atualizada para demonstrar os juízes com as melhores atuações. Os mais bem ranqueados devem ser designados para as partidas mais importantes.

Comitê de consultores internacionais

A CBF também contará com um comitê de consultores internacionais formado pelo argentino Néstor Pitana, que apitou a final da Copa de 2018, o italiano Nicola Rizolli, que esteve na decisão da Copa de 2014, no Brasil, e Sandro Meira Ricci. Eles farão avaliações semanais do quadro nacional.

Protocolo Global de Combate ao racismo

O Brasileirão adotará o protocolo Antirracista implementado pela Fifa. O procedimento de três etapas criou um gesto global contra o racismo no futebol. O gesto específico – os dois braços cruzados na altura dos punhos, com as mãos estendidas e os dedos esticados – deve ser feito pelos jogadores para avisar árbitros sobre insultos racistas. Atletas e oficiais devem comunicar ao árbitro por meio do gesto. (Com ge)

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