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Polícia Federal quer concluir as mais de 200 investigações sobre políticos no STF

Segundo Fernando Segovia, corporação não teme influência dos inquéritos nas eleições de 2018.

10/01/2018 - 14h05

G1

Fernando Segóvia, diretor da PF (Foto: Reprodução)

O diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, afirmou nesta quarta-feira (10) que a corporação pretente concluir até o fim deste ano as mais de 200 investigações sobre políticos e autoridades em andamento no STF (Supremo Tribunal Federal).


A meta foi anunciada à imprensa após uma reunião do diretor com a presidente da Corte, Cármen Lúcia. No encontro, Segovia confirmou a ampliação, de 9 para 17, do número de delegados que atuam nos inquéritos.


Ele informou ainda que os inquéritos da polícia em andamento no STF não são só da Operação Lava Jato.

“A gente espera no menor prazo possível concluir essas investigações. Não são só inquéritos relativos à Lava Jato, são mais de 200 inquéritos hoje no STF, metade relativo à Lava Jato. Hoje já foram convocados 17 delegados para auxiliarem nessas investigações. A gente espera não só concluir os inquéritos no Supremo da Lava Jato, mas também todas as outras investigações que correm. A nossa meta é concluir todos os inquéritos hoje que estão no STF até o final deste ano”, afirmou Segovia.


Segundo os números mais atualizados, tramitam atualmente 273 inquéritos no STF, sendo 124 exclusivamente da Lava Jato. Segovia disse que foi ampliado também o número de peritos e investigadores que atuam nos casos, já que há muitos laudos e diligências a serem realizadas.


Segovia reconheceu “ambição” na meta de concluir todas as investigações neste ano, e disse que o resultado também é esperado por Cármen Lúcia. Indagado sobre eventual influência dessas investigações na disputa eleitoral neste ano, o diretor respondeu que a apuração das denúncias é responsabilidade da Polícia Federal.


“A Polícia Federal não teme a investigação, porque esse, na realidade, é nosso atributo maior, que é fazer a investigação e entregar para a sociedade, para o Poder Judiciário, todos os fatos relacionados a essas investigações. Qualquer conclusão que seja da investigação, tem que vir no final, realmente para a Justiça e para o público. Nós trabalhamos para o povo brasileiro e a gente quer justamente a conclusão dessas investigações, para o bem ou para o mal”, concluiu.


Na mesma reunião com Cármen Lúcia, Segovia informou sobre o andamento das investigações da PF sobre a morte do ministro Teori Zavascki, em janeiro do ano passado. Até agora, as apurações indicam que não houve sabotagem na queda do avião em Paraty (RJ).

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