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Política

Empresas de investigados por fraudes no INSS são alvo de apuração por lavagem de dinheiro

Mandados foram cumpridos em endereços ligados a suspeitos de operar esquema milionário no INSS

Conjuntura Online
14/05/25 às 14h25
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Operação faz parte das apuração de suposto esquema de descontos associativo (Foto: PF)

A Polícia Federal apura se seis empresas funcionavam como fachada para movimentações financeiras suspeitas ligadas a um esquema de fraudes no INSS.

As companhias, de acordo com reportagem do R7, pertencem ou são associadas a investigados na operação deflagrada nesta quarta-feira (14), e teriam sido usadas para ocultar a origem do dinheiro obtido de forma ilícita.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados a Cícero Marcelino, Ingrid Pikinskeni e Carlos Roberto Lopes.

Eles estão no centro da investigação que apura o uso indevido de benefícios previdenciários. A PF suspeita que o grupo tenha criado uma rede para burlar o sistema do INSS e lucrar com concessões irregulares.

As autoridades agora buscam rastrear os valores movimentados pelas empresas e identificar possíveis laranjas. A apuração deve ajudar a dimensionar o prejuízo causado aos cofres públicos e revelar o destino do dinheiro desviado.

“Observou-se um alto volume de transações com empresas das quais ele detém participação; além disso, foi possível identificar valores elevados movimentados com empresas nas quais sua companheira, Ingrid Pikinskeni, é sócia ou possui vínculo”, detalha o relatório.

Repasses suspeitos

Entre os repasses considerados suspeitos, destaca-se a movimentação de empresas de propriedade de Marcelino ou Ingrid.

Em um dos casos, uma empresa que atua na organização de feiras, congressos, exposições, festas e eventos recebeu R$ 27 milhões da Conafer e outros R$ 600 mil de uma organização ligada a Ingrid. Essa mesma empresa teria repassado grandes montantes ao próprio Cícero ou a outros negócios do casal.

“Além disso, a movimentação de recursos de volta ao remetente sugere um possível ciclo de lavagem de dinheiro, no qual os valores recebidos podem estar sendo redirecionados para camuflar a verdadeira origem dos recursos”, diz o relatório.

Outra empresa, segundo a investigação, recebeu R$ 107 milhões da Conafer e R$ 2,6 milhões de outra entidade vinculada a Ingrid. Parte desses valores também teria sido repassada para empresas controladas por Cícero e pela companheira.

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