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Política

Com influência do governo, Tabata Amaral pode ser relatora da CPI do INSS

Líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues diz que também tentará emplacar governista na presidência da comissão parlamentar de inquérito

Conjuntura Online
15/05/25 às 08h27
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Deputada Tábata Amaral (PSB-SP) (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Com a pressão da oposição para uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre a fraude no INSS, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve abandonar a ideia de adiar a instalação do colegiado.

Segundo disse o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), a estratégia agora é tentar garantir a relatoria, que poderia ficar com a deputada Tabata Amaral (PSB-SP).

“Não precisamos adiar a instalação da CPMI. Agora é pleitear o comando e a relatoria”, disse ele à GloboNews. “Temos deputados e senadores suficientes para ficar com as duas [presidência e relatoria]" avalia.

O requerimento para a criação da CPMI foi protocolado na segunda-feira (12) pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Apesar de capitaneado pela oposição, o texto contou também com apoio de governistas.

Do partido do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), Tabata é uma das parlamentares da base que assinou o requerimento de criação da comissão.

Para Randolfe, uma CPMI é direito da oposição, mas a forma como os cargos da comissão são preenchidos deve respeitar o tamanho das bancadas.

Assim, Randolfe quer emplacar nomes favoráveis ao governo nos principais cargos na tentativa de reduzir danos para a administração de Lula.

Líderes do governo já afirmaram que qualquer investigação sobre o tema precisa abordar as fraudes realizadas durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Oposição ameaça judicializar

Para ter prosseguimento, o requerimento de criação da CPMI precisa ser lido durante uma sessão do Congresso Nacional pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A expectativa é que uma sessão seja realizada até o fim de maio.

Caso Alcolumbre ignore o pedido e não leia o requerimento, a oposição não descarta levar o caso para o STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo o vice-líder da Minoria no Congresso, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), esse pode ser o caminho para que a CPMI comece a funcionar o mais rápido possível. (Com g1)

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