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Riedel aposta na Rota Bioceânica para integrar Brasil-Chile 

Governador afirma que a rota abrirá novas oportunidades comerciais e reforçará a integração entre Mato Grosso do Sul e o Chile

Conjuntura Online
04/09/25 às 06h00
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Governador discursa durante Rodada de Negócios. (Foto: Bruno Rezende/Secom)

O governador Eduardo Riedel destacou ontem (3) que a Rota Bioceânica será um divisor de águas para o comércio exterior de Mato Grosso do Sul, integrando o Estado ao Chile e projetando a região como porta de entrada para o mercado asiático.

A declaração foi feita durante a abertura da Rodada de Negócios Brasil–Chile 2025, realizada na sede da Fiems, em Campo Grande, com a participação de autoridades brasileiras e chilenas.

Riedel lembrou que, em 2024, Mato Grosso do Sul exportou US$ 210 milhões ao Chile e importou US$ 197 milhões, mas avaliou que esse fluxo ainda é restrito a poucos produtos. “Nosso compromisso é ser facilitador, apoiar as iniciativas e gerar resultados que levem ao sucesso. Este projeto vem sendo construído por diferentes gerações e hoje se aproxima de se tornar realidade”, afirmou.

O governador também ressaltou o peso das empresas chilenas no Estado, citando a Arauco, responsável pelo maior investimento em Inocência, e a Sonda, que implantou a maior rede de fibra ótica e digitalização de processos em MS.

A rodada de negócios dá sequência ao Fórum Empresarial Brasil–Chile realizado em abril, em Brasília, e reúne cerca de 90 empresas em encontros estratégicos para ampliar a cooperação nas áreas de logística, turismo, mineração, energias renováveis e comércio exterior.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, frisou que a rota significará “novas oportunidades, milhares de empregos e maior competitividade para os dois países”. Já o ministro chileno da Economia, Fomento e Turismo, Álvaro García, disse que o sonho de décadas “hoje se converte em ações concretas”.

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, reforçou o papel da Capital no processo e pediu avanços para reduzir a burocracia que ainda atrapalha os negócios. “Temos um Estado em pleno crescimento e que será protagonista dessa integração. O Chile será nossa porta para a Ásia, mas precisamos enfrentar de forma aguerrida os gargalos logísticos e administrativos”, pontuou.

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