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Dívida teria sido o motivo para morte de Kaique a tiros e facadas no Taquarussu

Imagens de câmeras mostram o momento da fuga dos suspeitos

27/11/2024 - 09h33

Campoi Grande 

Com informações do Midiamax

Viaturas da polícia no local do crime (Foto: Midiamax)

Uma dívida teria motivado o assassinato de Kaique Oliveira Ventura, de 18 anos, morto com um tiro no peito e três facadas nas costas, numa quitinete localizada à rua Brigadeiro Tobias, no bairro Taquarussu, em Campo Grande. O crime aconteceu ontem à noite (26). Imagens de câmeras mostram o momento da fuga dos suspeitos. 


Uma testemunha disse ao Midiamax que logo pela manhã, um homem foi até o local perguntando por Kaique e que o jovem estava devendo um dinheiro que havia emprestado para comprar comida e que não havia quitado. 


Ainda segundo a testemunha, à tarde, dois homens voltaram ao local e ficaram ‘cuidando’ a região na tentativa de encontrar Kaique. O dono da casa alugada para a vítima contou que já tinha entrado em contato com a mãe da esposa de Kaique pedindo para que o casal deixasse a residência até o dia 8 de dezembro. 


De acordo com o locatário, o casal era morador de Sonora e estava a pouco tempo morando em Campo Grande. Conforme o relato, o casal dava muitos problemas, já que Kaique agredia a esposa e um dos vizinhos já teria discutido com o rapaz por causa das agressões. 


Assassinato a tiros e facadas


Imagens de câmeras de segurança da região mostram um dos assassinos fugindo logo depois do crime, por volta das 18 horas. Um dos suspeitos seria conhecido como ‘Big’. Os policiais foram até a casa do homem, mas o pai de ‘Big’ relatou que não sabia onde o filho estava.


Ele ainda disse aos policiais que imaginava que seu filho teria se metido em uma encrenca. O dono das quitinetes alugadas contou que o aluguel da casa 16 está sendo pago pela pessoa de Raul, que teria informado que estaria devendo um dinheiro a uma pessoa conhecida como ‘Cabelo’, e que por isso teria pago o aluguel.


A esposa de Kaique disse que tentou entrar na quitinete ao ouvir gritos, mas foi impedida por um homem. Ela ainda relatou que ninguém a ajudou. Kaique estava em uma quitinete junto com outros três homens, o morador, e outros dois suspeitos, sendo um de nacionalidade venezuelana. Dentro da quitinete houve discussão e luta corporal.

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