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Desvio de R$ 1,3 milhão no Dsei de Cuiabá põe PF e CGU na cola de suspeitos 

Além da capital mato-grossense, os dois órgão cumprem mandados em Campo Grande  

Conjuntura Online
23/07/25 às 08h47
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A investigação descobriu irregularidades em contratos do Dsei de Cuiabá (Divulgação, PF)

A Polícia Federal e a CGU (Controladoria-Geral da União) deflagraram a Operação Portare nesta quarta-feira (23) e cumpre mandados em Campo Grande e Cuiabá.

O motivo dessa operação é o desvio de R$ 1,3 milhão no Dsei (Distrito Sanitário Esecial Indígenas) da capital de MT. 

A ação tem o objetivo de combater a corrupção e a falta de lisura nos certames licitatórios em contratos firmados com o órgão regional.

Além da Capital sul-mato-grossense, a PF cumpre mandados em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, em Mato Grosso, no Distrito Federal, no Rio de Janeiro (RJ) e Boa Vista (RR).

A PF cumpre 17 mandados de busca e apreensão. A Justiça Federal também deferiu medida de sequestro de bens de 10 envolvidos, que somadas chegam a R$ 20 milhões. Segundo a CGU, dois servidores públicos acabaram afastados cautelarmente dos seus cargos.

Superfaturamento e contratos não-cumpridos

A investigação teve início a partir de denúncias anônimas que indicavam a inexecução contratual, com indícios de superfaturamento no contrato direto de fornecimento de veículos para o Dsei de Cuiabá. O montante da licitação perfaz os R$ 12,5 milhões.

A contratação emergencial aconteceu nos anos de 2023 e 2024. Inclusive, houve informações de favorecimento da contratada, fraudes e acertos prévios entre agentes públicos e particulares.

O prejuízo ao erário identificado atinge o valor de R$ 1,3 milhão, além do pagamento de vantagem indevida a servidores e outras irregularidades.

Favorecer empresas

No decorrer da apuração, a Polícia Federal também identificou que alguns servidores do órgão regional no MT recebiam vantagem indevida de particulares. Isto para que favorecessem as empresas nas contratações junto ao órgão.

Por exemplo, em licitação homologada em 2025 para a contratação de serviços de locação de veículos, cujo principal item teve proposta de R$ 25 milhões vencedora, apurou-se novos indícios de irregularidades. (Com Midiamax)

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