Depois de recuar em fevereiro, o preço da cesta básica voltou a crescer em Campo Grande (MS). Com alta de 1,89% no mês, a capital passou a ocupar a quinta posição entre as cidades com o custo mais elevado do país, segundo pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Em março de 2025, os moradores da capital comprometeram 56,16% do salário mínimo para adquirir itens básicos de alimentação, representando um aumento de 0,27% em comparação ao ano passado, que comprometeu 55,89%.
Com esse acréscimo, segundo reportagem do G1, a jornada de trabalho necessária para garantir a compra da cesta básica passou a ser de 114 horas e 17 minutos, um aumento de 2 horas e 7 em relação ao mês anterior.
Entre os alimentos que compõe a cesta básica, o tomate teve o maior aumento no mês, com alta de 27,80%, seguido pela banana, com aumento de 2,45% e o café em pó, com 6,79%. Alguns alimentos apresentaram queda, como o arroz com redução de 3,22%, a batata, com uma das maiores quedas no mês, de 6,77%, e o açúcar, com recuo de 2,66%.
O feijão carioca segue tendência de baixa desde novembro, com queda de 1,19% em março. O leite manteve-se estável no mês, enquanto a manteiga registrou uma queda de 0,53% pelo segundo mês consecutivo. No entanto, ambos os produtos acumulam aumentos nos últimos 12 meses.
O preço da farinha de trigo caiu 0,45% e o do pão francês 0,41%, ambos registrando queda pelo segundo mês consecutivo.