O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, não quis se alongar muito sobre as possíveis novas tarifas de 25% que o presidente norte-americano Donald Trump prometeu impor às importações de aço e ao alumínio.
O socialista pregou cautela e disse que o governo irá esperar para entender melhor o cenário antes de tomar qualquer medida.
Reforçando o posicionamento de Fernando Haddad (Fazenda), que mais cedo foi na mesma linha, Alckmin declarou que o governo Lula só irá responder à taxação dos Estados Unidos sobre o aço após uma decisão oficial do país norte-americano. Embora tenha prometido, Trump ainda não oficializou a taxação que pode afetar produtos brasileiros.
"A relação entre Brasil e Estados Unidos tem dois séculos e é uma colaboração mútua, um ganha-ganha. Vamos aguardar ainda essa questão da taxação. Da outra vez que isso foi feito, teve cotas, então vamos aguardar. Nossa disposição é sempre a de colaboração e parceria em benefício das nossas populações", disse Alckmin durante agenda em Valinhos (SP).
Trump disse no domingo, 9, que introduzirá novas tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para os EUA, em outra grande escalada de sua reforma da política comercial do país. O Brasil é um dos principais fornecedores de aço para os EUA.
De janeiro a dezembro de 2024, o Brasil foi o segundo país que mais exportou aço para os Estados Unidos, segundo relatório divulgado no dia 27 de janeiro pelo American Iron and Steel Institute (Instituto Americano de Ferro e Aço). Foram enviadas 4,49 milhões de toneladas líquidas, o que representou um avanço de 14,1% em relação a 2023, quando foram exportados 3,94 milhões de toneladas líquidas. (Com Portal Terra)