O Ministério da Saúde exonerou na segunda-feira, 18, Alexandre Telles, que ocupava o cargo de diretor do DGH (Departamento de Gestão Hospitalar). A justificativa, segundo a pasta, é a necessidade
e transformação na gestão do DGH”.
No lugar dele, assume Maria Aparecida Braga, atual superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, que vai acumular as duas funções.
A troca acontece no momento em que a ministra Nísia Trindade sofre diversas pressões. Além de ter sua pasta cobiçada pelo Centrão, ela enfrenta crises como o avanço da dengue no país e a precarização
dos hospitais federais no Rio. A área da Saúde foi uma das mais cobradas por Lula na reunião ministerial de segunda.
Nesta terça-feira, 19, ela se reúne novamente com o presidente.
A decisão também ocorre no mesmo dia em que o Comitê Gestor, formado pelo Ministério da Saúde, começou os trabalhos de administração de seis hospitais federais no Rio de Janeiro.
O entendimento é que depois de “anos de precarização” será preciso recuperar e reestruturar as unidades.
O DGH é um dos órgãos que conta com representantes no Comitê Gestor, assim como a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes), além de assessorias, coordenações e secretarias do Ministério da Saúde.
Um dos objetivos declarados é melhorar a governança e o diálogo entre servidores, sindicatos e gestores.
O Ministério da Saúde passará a centralizar todos os processos de aquisição de medicamentos e insumos e de contratação de obras.
A medida foi tomada para aumentar o poder de negociação da pasta e garantir maior eficiência e controle na distribuição dos insumos, o que significa evitar falhas no abastecimento e desperdícios. (Com Agência Brasil)