O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu ajuda para a população dos Estados Unidos para parar os ataques no Caribe e no Pacífico por parte do presidente americano Donald Trump. Ele disse que os povos das duas nações devem se unir 'pela paz no continente'.
'Chega de guerras intermináveis, chega de guerras injustas, chega de Líbia, chega de Afeganistão, viva a paz', afirmou à CNN americana.
Ao ser questionado se tinha alguma mensagem para Trump, Maduro respondeu em inglês que era 'Yes, peace' (sim, paz), repetindo o discurso que realizou há algumas semanas na qual falou a mesma coisa.
Maduro também respondeu se as autoridades venezuelanas estavam preocupadas com algum ataque, dizendo que estão 'ocupadas com o povo, governando com paz'.
O presidente da Venezuela participava de um comício em massa da juventude venezuelana, a quem mais tarde instou a resistir ao que descreveu como uma ameaça de invasão dos EUA.
Nessa quinta-feira (13), o secretário de Guerra, Pete Hegseth, anunciou a operação 'Lança do Sul' para combater o narcotráfico na região.
'Liderada pela Força-Tarefa Conjunta Southern Spear e Comando Militar do Sul, esta missão defende nossa pátria, remove narcoterroristas do nosso hemisfério e protege nossa pátria das drogas que estão matando nosso povo. O hemisfério ocidental é a vizinhança da América – e nós o protegeremos', diz o texto publicado por ele nas redes sociais.
Em janeiro, o Comando Sul já tinha feito uma operação com o mesmo nome relacionado à sistemas autônomos para detectar e monitorar o tráfico na região.
Até agora, os Estados Unidos atacaram diversos barcos na região do Caribe e do Pacífico, matando mais de 70 pessoas que seriam, supostamente, traficante de drogas. Do outro lado, algumas famílias citam que se tratavam apenas de pescadores na região.
Diversos funcionários militares do mais alto escalão do governo dos Estados Unidos apresentaram nesta semana ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, novas opções de operações na Venezuela, incluindo ataques terrestres, para os próximos dias. A informação é da rede de TV CBS com fontes das reuniões na Casa Branca.
Entre os presentes na reunião, que ocorreu na quarta-feira (12), estavam o secretário de Guerra, Pete Hegseth; e o chefe do Estado-Maior Conjunto, Dan Caine. No entanto, nenhuma decisão final foi tomada durante a reunião.
Os porta-vozes da Casa Branca não se pronunciaram de imediato. Um porta-voz do Pentágono também se recusou a comentar.
De acordo com a CBS, a equipe do Exército auxilio no fornecimento de informações para as possíveis operações, levantando um leque de opções que podem ser escolhidos por Trump.
No início desta semana, o grupo de ataque do porta-aviões USS Gerald Ford entrou na área de responsabilidade do Comando Sul dos EUA. O Comando Sul é a principal unidade de combate para operações no Caribe e na América do Sul. O Ford se junta a um grupo de destróieres, aviões de guerra e recursos de operações especiais que já se encontram na região. (Com CBN)
