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Trad volta atrás e decide rever como dívida da Cosip será cobrada na capital

Comissão de Defesa do Consumidor quer que cobrança seja feita em 10 vezes.

23/06/2017 - 18h46

G1

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) (Foto: Divulgação )

O prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) voltou atrás e decidiu rever como os cerca de 300 mil clientes vão pagar os R$ 40 milhões em dívida da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip).


Ele chegou a anunciar inicialmente que a quitação do retroativo seria feita em seis meses a partir de agosto. Mas agora informou que vai contratar um estudo, que deverá ficar pronto em até 20 dias, para analisar como o município vai recolher o imposto.


A Comissão de Defesa do Consumidor pede que o valor acumulado após a Câmara de Vereadores suspender por seis meses a cobrança taxa, no ano passado, aconteça em 10 meses. Outro pedido é que a cobrança não seja acrescida de juros e correção.


A comissão ainda vai apresentar um estudo com os números de arrecadação da Cosip em outras capitais. A previsão é que a contrivuição some R$ 92 milhões à prefeitura de Campo Grande neste ano. Goiânia, com um milhão e quatrocentos mil habitantes, por exemplo, o valor deve ficar em R$ 62 milhões.

A nova disussão sobre a Cosip na capital sul-mato-grossense será tema de uma audiência pública na câmara da capital. O vereador Epaminondas Neto (Solidariedade), que propôs a reunião, diz que vai sugerir à prefeitura que perdoe a dívida milionária.


Entenda


No ano passado uma lei aprovada na Câmara Municipal suspendeu a cobrança. O argumento dos vereadores é que a prefeitura tinha em caixa mais de R$ 50 milhões referentes à Cosip, mas a cobrança não estaria atendendo muitos bairros.


O município recorreu à Justiça para que a taxa voltasse a ser cobrada. Depois de seis meses suspensa, a contribuição voltou a aparecer nas contas de janeiro deste ano.


No mês passado mais uma reviravolta: a Justiça decidiu que os consumidores vão ter que pagar pelo tempo que a Cosip ficou suspensa. Uma conta de mais de R$ 40 milhões que deverá ser quitada por cerca de 300 mil clientes. Com G1.

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