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Terceiro repasse de julho do FPM renderá R$ 2,084 bilhões às prefeituras

Sem o desconto, o montante tem o valor bruto de R$ 2,606 bilhões.

27/07/2017 - 08h32

De Brasília 

FPM renderá R$ 2,084 bilhões (Foto: Reprodução )

O terceiro decêndio do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) será depositado nas contas municipais nesta sexta-feira (28). O valor será de R$ 2,084 bilhões, já descontada a retenção do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Sem o desconto, o montante tem o valor bruto de R$ 2,606 bilhões.


Se comparado com o terceiro decêndio de julho do ano passado, o repasse deste terceiro decêndio teve aumento de 19,03% em termos nominais. Isso quer dizer, sem considerar os efeitos da inflação.


Se forem considerados os efeitos inflacionários nesse período, o FPM do terceiro decêndio de julho ficou 16,17% maior, em relação ao valor repassado no mesmo decêndio de 2016. O levantamento da CNM (Confederação Nacional de Municípios) traz ainda os montantes dos decêndios anteriores, bem como os valores totais para julho.


Também apresenta uma soma dos repasses acumulados de janeiro até o último decêndio deste mês. Segundo os dados, o montante chega a R$ 56,9 bilhões, dado que corresponde a uma elevação de 12,15% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Os cálculos não incluem os efeitos da inflação e já trazem os recursos do FPM extra de julho.


Repasse extra


A Secretaria do Tesouro Nacional divulgou, em comunicado extraordinário, que até as 18h desta quinta-feira, 27 de julho, os Municípios irão receber um repasse extra do FPM. O valor será de R$ 191,1 milhões já descontada a retenção do Fundeb. Em valores brutos, o repasse corresponde a R$ 238,9 milhões, referentes à classificação por estimativa das receitas de Imposto de Renda.


Como explica a Confederação, esse repasse acontece em separado porque a Receita Federal tem um programa que parcela as dívidas de vários impostos. Quando a Pessoa Jurídica ou até mesmo a Pessoa Física efetua o pagamento da guia de pagamento do Refis (Programa de Recuperação Fiscal), a Receita classifica por estimativa a quantia de cada imposto que foi recolhida. 


Ela separa o que é Imposto de Renda do que é IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e efetua os repasses correspondentes ao FPM.


Apesar do repasse extra neste mês de julho, a CNM orienta que os gestores municipais mantenham cautela. A tendência é que, nos próximos meses, o FPM apresente um desempenho inferior, característica do segundo semestre. Além disso, o outro repasse extra de 1% ocorrerá apenas em dezembro, alerta a entidade.

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