Relator do Projeto de Lei (PLN 1/2018), que trata da liberação de crédito especial de R$ 2 bilhões para os municípios, o senador Pedro Chaves (PSC-MS), disse que o socorro financeiro terá importância enorme para as prefeituras de Mato Grosso do Sul.
Desse total, as prefeituras de Mato Grosso do Sul vão dividir cerca de R$ 29 milhões, conforme cálculo da CNM (Confederação Nacional de Municípios), a qual a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) é filiada.
"Fui designado a mais essa importante relatoria pelo presidente do Senado, Eunício de Oliveira, e considero como de grande valia a sensibilidade da Casa em ter votado na sua expressa maioria pelos municípios. Sou um político municipalista e até por isso mantenho um elo frequente com as 79 prefeituras de Mato Grosso do Sul . Esse recurso terá uma importância enorme ", destacou, por meio de sua assessoria de imprensa.
A verba carimbada atenderá às áreas de Educação (R$ 600 mil), da Saúde (R$ 1 bilhão) e do Desenvolvimento Social (R$ 400 mil). O pagamento será feito pelos ministérios de cada um dos setores por meio do FPM (Fundo de Participação dos Municípios).
Para acelerar a aprovação - e consequente liberação dos recursos - Pedro Chaves, à pedido da Mesa Diretora do Senado, retirou uma emenda da sua autoria que indicava a preservação de dotações para a área de abastecimento de água em cidades com até 50 mil habitantes.
O presidente Eunício de Oliveira parabenizou a grandeza do senador e o gesto também rendeu elogios na Câmara dos Deputados pela valorização do municipalismo em primeiro lugar.
O crédito aprovado no Congresso vem inclusive para recompensar os municípios pela queda no ano anterior do repasse do FPM, na ordem de R$ 4 bilhões, em 2017.
De acordo com o Ministério da Fazenda, as transferências da União, desse fundo, assim como as receitas próprias dos entes federados, têm se registrado abaixo das expectativas e das projeções das administrações municipais desde 2015.
Apesar da comemoração pela aprovação do texto, há grande expectativa por parte dos prefeitos pela liberação imediata dos recursos, uma vez que o auxílio financeiro deveria ser liberado no fim do ano passado no momento em que eles mais precisavam do repasse para fechar as contas públicas.