Maria de Fátima Alves, 40 anos, encontrada morta às margens da BR-262, em Campo Grande, foi executada pela própria prima após descobrir que a mulher escondia drogas dentro do guarda-roupa.
A vítima havia chegado à Capital há cerca de três meses, fugindo da violência doméstica em Minas Gerais. Sem recursos, acabou vivendo em situação de rua e recebia atendimento no POP (Centro de Acolhimento de Desabrigados).
Conforme a DHPP (Delegacia de Homicídios), Maria de Fátima desapareceu em 2 de dezembro, após deixar o abrigo com uma bicicleta emprestada.
Antes disso, afirmou que iria até a casa da prima, moradora das Moreninhas e já conhecida pela polícia por envolvimento com o tráfico. Testemunhas relataram que, horas depois, ela foi vista entrando em um HB20 dirigido por um homem.
A polícia passou a rastrear o veículo e, na tarde de quinta-feira (04/12), monitorou a residência da suspeita. O HB20 estava estacionado em frente ao imóvel e, durante a abordagem, o motorista — de 41 anos — admitiu atuar no tráfico, mas negou ter participado do homicídio.
Dentro do carro, os investigadores localizaram várias porções de cocaína e um tênis feminino preto, identificado como sendo de Maria de Fátima.
