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Justiça da Espanha nega recursos do MP contra liberdade provisória de Dani Alves

Os pedidos haviam sido feitos pelo MP e pelos representantes da vítima

10/04/2024 - 14h14

Barcelona (Espanha)

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Daniel Alves em comparecimento ao Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (Foto: Nacho Doce/Reuters )

O Tribunal de Justiça de Barcelona negou nesta quarta-feira os recursos contra a decisão que permitiu a Daniel Alves deixar a prisão. Os pedidos haviam sido feitos pelo Ministério Público e pelos representantes da vítima no caso de agressão sexual pelo qual o jogador foi condenado. O brasileiro segue em liberdade provisória.


- Todas as circunstâncias já foram objeto de análise na resolução, como também seus vínculos familiares, sem que tenha ocorrido nenhum elemento novo que leve à reconsideração. Não é o momento de avaliar, como refere o recurso do Ministério Público, as diferentes declarações do processado, pois isso foi objeto de exame na sentença - explicou o Tribunal em nota.


Daniel Alves cumpriu prisão preventiva por 14 meses. Ele foi condenado a quatro anos e meio de prisão por estupro. Entretanto, uma decisão em 20 de março permitiu que o lateral deixasse a prisão enquanto os recursos contra sua condenação são julgados, mediante pagamento de fiança de 1 milhão de euros (cerca de R$ 5,44 milhões), entre outras obrigatoriedades.


O brasileiro deixou a prisão no dia 25 de março. Ele está impedido de sair da Espanha e precisa se apresentar ao tribunal semanalmente.


Recursos contra sentença podem alongar processo


A expectativa é que os recursos contra a condenação de Daniel Alves na sala de apelação do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha sejam deliberados nos próximos meses. Todas as partes recorreram da sentença: a defesa de Daniel Alves pede absolvição; o Ministério Público e os advogados da vítima demandam pena máxima, de 12 anos. O caso ainda pode ser levado até o Tribunal Supremo, órgão jurídico de última instância na Espanha.


Como a pena de prisão imposta foi baixa, a defesa do jogador acredita que os argumentos caiam. Antes do julgamento, a parte denunciante pedia sanção máxima, e o Ministério Público propôs nove anos de cárcere.


Daniel Alves foi acusado de agredir sexualmente uma mulher de 23 anos no banheiro de uma boate de Barcelona, no dia 30 de dezembro de 2022. Ele foi detido no dia 20 de janeiro de 2023, quando compareceu para um depoimento, e mantido em prisão preventiva, no Centro Penitenciário Brians 2.


Duas semanas depois do julgamento de três dias, em fevereiro de 2024, a 21ª Seção do Tribunal de Justiça de Barcelona anunciou a sentença de quatro anos e meio de prisão mais cinco anos de liberdade vigiada.

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