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Clubes cariocas prestam homenagens após morte de Carlos Alberto Torres

Botafogo decreta luto oficial e hasteia bandeira a meio-mastro em sede de General Severiano. Flamengo e Fluminense também lamentam falecimento do ídolo

26/10/2016 - 10h38

Globo Esporte

Carlos Alberto Torres em ônibus do Botafogo, perto da sede de General Severiano (Foto: Globo Esporte)

Após o falecimento de Carlos Alberto Torres, vítima de infarto aos 72 anos, nesta terça-feira, os clubes do Rio de Janeiro prestaram suas homenagens ao capitão do tricampeonato mundial brasileiro em 1970. Capita, como era conhecido, vestiu as camisas de Botafogo, Flamengo e Fluminense como jogador e treinador ao longo de sua carreira.


Nota oficial no site do clube: " É com profundo pesar que o Botafogo lamenta a morte do ídolo Carlos Alberto Torres, na manhã desta terça-feira, aos 72 anos, no Rio de Janeiro, vítima de enfarto fulminante. Capitão do Tri Mundial do Brasil na Copa do Mundo de 70, Capita, como conhecido carinhosamente, marcou o seu nome na história do clube. Integra o Time do Século XX do Botafogo, sendo conhecido pelo potente chute de pé direito. Carioca e nascido em 17 de julho de 1944, Capita destacou-se também como técnico. Em 1993, fez história ao levar o Botafogo a conquistar a Taça Conmebol (Sul-Americano) para orgulho dos alvinegros.


O Botafogo de Futebol e Regatas decreta luto oficial e hasteia sua bandeira a meio-mastro na sede de General Severiano. O clube manifesta sua solidariedade aos amigos e familiares do Capita, este ídolo e símbolo alvinegro que nos deixa."


FLAMENGO


O Rubro-Negro postou em sua conta oficial no Twitter: "O #CapitaEterno honrou o Manto Sagrado como jogador e treinador. Técnico do Tri Brasileiro de 1983. Uma perda irreparável. Descanse em paz."

Palavras do presidente Eduardo Bandeira de Mello:


- A morte repentina do Carlos Alberto Torres deixou todos nós no Flamengo muito tristes e chocados pela forma que aconteceu. O Carlos Alberto com certeza foi uma das figuras mais marcantes do futebol mundial nos últimos 50 anos, e sua atuação como capitão e líder daquela seleção fantástica de 70 foi uma coisa que jamais será esquecida. Nós aqui do Flamengo também jamais esqueceremos por suas passagens por aqui como jogador, já no final de carreira, e como treinador, sendo que também foi tri no Flamengo, como treinador em 1983. O Flamengo jamais poderia deixar de homenagear esse ícone do futebol mundial, prestaremos todas as homenagens e gostaria muito de mandar um recado para o Alexandre Torres e para a família, para que tenham muita força para superar esse momento triste.

Nota oficial no site do clube: "Faleceu nesta terça-feira (25), o eterno capitão do tricampeonato mundial da Seleção Brasileira em 1970, Carlos Alberto Torres. Figura ímpar do futebol carioca, nacional e internacional, Carlos Alberto fez parte da história do Flamengo como jogador e treinador.


Primeiro em 1977, como jogador, atuou em 19 jogos. Estreou em 05 de fevereiro daquele ano na vitória rubro-negra sobre o Fluminense por 3 a 1. Meses depois, em 29 de maio, fez a última partida em nova vitória, dessa vez contra o Campo Grande, por 5 a 1.


Foi o treinador na conquista do Brasileirão de 1983. Estreou em goleada contra o Corinthians, 5 a 1, em 17 de abril, e deixou o cargo meses depois, em agosto, após derrota contra o Botafogo pela Taça Guanabara. Levou a equipe até a semifinal da Libertadores da América.


Voltou ao comando técnico em 2001 e foi fundamental na luta contra o rebaixamento naquela temporada. A estreia foi em Juiz de Fora, em 18 de novembro, vitória rubro-negra com gol de Felipe Melo.

O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente essa perda irreparável e deseja os mais profundos sentimentos aos fãs, torcedores, amigos e familiares."


FLUMINENSE


Nota oficial no site do clube: "O Fluminense Football lamenta profundamente a perda de um dos maiores jogadores do clube e da história do futebol mundial, o eterno capitão Carlos Alberto Torres.


Imortalizado pelo gol antológico que marcou na final da Copa do Mundo de 1970 contra a Itália e pelo gesto, na época inédito, de beijar a Taça Jules Rimet ao recebê-la das mão do presidente mexicano, foi eleito em 1998 por um painel de jornalistas do mundo inteiro para a Seleção de Futebol do Século 20.

Elegante, técnico e de forte personalidade, foi um dos primeiros laterais do Brasil a se aventurar regularmente no apoio ao ataque. Revelado no início dos anos 1960 no Fluminense, destacou-se na conquista do título carioca de 1964, transferindo-se no ano seguinte para o Santos de Pelé. Retornaria às Laranjeiras em 1976, trazido pelo então presidente Francisco Horta para integrar a Máquina, e quando muito já o julgavam acabado para o futebol, foi mais uma vez campeão pelo clube.


Fora das quatro linhas, foi o responsável por trazer o paraguaio Romerito para o Fluminense. Eles haviam jogado juntos pelo Cosmos, nos Estados Unidos. Recém iniciado na profissão de treinador, assumiu o comando interino do time do Fluminense, na excursão vitoriosa que o clube fez a Coreia do Sul em outubro de 1984. Na volta ao Rio, foi efetivado no cargo e conduziu o time a mais um título carioca. O bicampeonato estadual. Pegou uma equipe já montada, mas teve o mérito de não deixar o ritmo do time cair, mesmo com os desfalques de Ricardo, Jandir e Delei na reta final do Estadual."

Foto de Carlos Alberto Torres postada pelo Fluminense em seu site oficial (Foto: Globo Esporte)

O presidente tricolor, Peter Siemsen, se pronunciou através da assessoria de imprensa do clube:

- Hoje nós perdemos um dos maiores jogadores da história do Brasil e do futebol. Um jogador formado nas Laranjeiras, um lateral-direito espetacular, uma pessoa incrível, Carlos Alberto Torres. Ainda mais para mim, no caráter pessoal, nos meus primeiros jogos no Maracanã em 1975 ele era nosso lateral. Foi um grande ídolo meu na infância e sempre vai ser. Mora nos nossos corações para sempre. Carlos Alberto eterno, espetacular, merece todas as homenagens.


VASCO


Nota oficial no site do clube: "O Club de Regatas Vasco da Gama lamenta profundamente o falecimento de um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, Carlos Alberto Torres, capitão e símbolo do tricampeonato da Seleção Brasileira, em 1970. No futebol carioca, jogou no Botafogo, Flamengo e Fluminense, já seu filho, Alexandre Torres, foi tricampeão estadual pelo Gigante da Colina nos anos de 1992, 1993 e 1994, além de ter conquistado o Campeonato Brasileiro (2000) e a Copa Mercosul (2000). O clube se solidariza com familiares e amigos e presta uma homenagem ao eterno "Capita", um grande atleta dentro e fora dos gramados."

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