Fernando Alonso está nos EUA para começar a adaptação ao ambiente da Fórmula Indy. Depois de comparecer nos treinos e na corrida disputada no circuito de Barber neste final de semana, agora foi a vez do espanhol visitar a sede da equipe Andretti. O bicampeão mundial aproveitou a oportunidade para fazer o molde do banco para o carro que usará na Indy 500.
Durante período entre final de abril e começo de maio, Alonso terá o auxílio do brasileiro Gil de Ferran, campeão em Indianápolis no ano de 2003, no processo de conhecimento do bólido da Indy. Para faturar a tradicional prova americana em 28 de maio, o espanhol terá que quebrar um incômodo jejum: a equipe Andretti não vence na categoria há quase um ano, exatamente desde o triunfo de Alexander Rossi na Indy 500 de 2016.
Em entrevista aos jornalistas presentes em Barber, Alonso deixou claro que tem como objetivo vencer a triplíce coroa do automobilismo mundial: GP de Mônaco de Fórmula 1, Indy 500 e 24 Horas de Le Mans. A vitória no principado ele já tem, agora em busca do troféu Borg-Warner em Indianápolis, o espanhol comparou a corrida no oval americano à disputa de resistência na pista francesa de Le Mans.
- A maior tarefa, definitivamente, é a Indy 500 para um piloto de Fórmula 1. Acho que é bem diferente. É desafiador... o nível de força descendente, a sensação no carro, correr com um carro que não é simétrico nas retas, na frenagem. Acho que o tráfego é uma questão séria. Alguns dos pilotos de Fórmula 1 que vão para os carros de Le Mans não têm dificuldades em termos de adaptação. As 24 Horas são um pouco diferentes, é uma corrida mais relaxada, você pode fazê-la com mais idade - comentou.