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Copom se reúne nesta quarta, e analistas preveem que juro deve cair para 8,25%

Com o nível de atividade ainda se recuperando, expectativa é que BC baixe taxa Selic a menor patamar dos últimos 4 anos.

06/09/2017 - 07h22

G1

Com a economia ainda em recuperação e a inflação atingindo níveis cada vez mais baixos, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reunirá nesta quarta-feira (6) para definir a taxa básica de juros da economia. A expectativa dos analistas é que a Selic será reduzida dos atuais 9,25% para 8,25% ao ano.


A decisão do BC será anunciada por volta das 18h desta quarta, após o fechamento do mercado financeiro. A expectativa da maior parte dos analistas dos bancos consta de pesquisa realizada na semana passasda pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras.


Se confirmada essa previsão, será o oitavo corte consecutivo na Selic, o que levará a taxa ao menor patamar desde julho de 2013.


A estimativa dos analistas é que o juro continue a recuar nos próximos meses, chegando a 7,25% ao final deste ano, mas avançando para 7,5% em 2018.

Sistema de metas

A definição da taxa de juros pelo BC tem como foco o cumprimento da meta de inflação, fixada todos os anos pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).


Para 2017 e para 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com intervalo de tolerância de dois pontos percentuais, de modo que o IPCA pode variar sem o objetivo ser formalmente descumprido.


Normalmente, quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic na expectativa de o encarecimento do crédito freiar o consumo e, com isso, a inflação cair. Essa medida, porém, afeta a economia e gera desemprego.


Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas predeterminadas pelo CMN, o BC reduz os juros. É o que está acontecendo agora.


Em razão do fraco nível de atividade, a inflação tem registrados níveis mais baixos neste ano. De janeiro a julho, segundo o IBGE, a inflação oficial, medida pelo IPCA, ficou em 1,43%, bem abaixo dos 4,96% registrados em igual período do ano passado.


Para 2017, o mercado financeiro prevê que a inflação deve ficar em 3,38%, abaixo da meta de 4,5% fixada pelo CMN para este ano. A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009.

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