De acordo com informações copiladas pelo G1, desde 2005 a China lidera a aquisição de produtos “Made in MS”. Em 2017 o país asiático adquiriu 12 tipos de mercadorias do estado, sendo as principais a soja e a celulose.
Da oleaginosa comprou 2,443 milhões de toneladas, o que representou 81,46% do total embarcado pelo estado, que foi de 2,999 milhões de toneladas. Essas vendas resultaram em um faturamento de US$ 921,372 milhões, o equivalente a 82,08% da receita total de Mato Grosso do Sul com a comercialização do grão.
Já da celulose, os chineses adquiriram nestes sete meses, 542,240 mil toneladas. O volume corresponde a 40,29% das 1,345 milhão de toneladas do produto exportadas pelo estado neste período. Essas vendas resultaram em uma receita de US$ 211,323 milhões, ou, 39,40%, dos US$ 536,235 milhões comercializadas por Mato Grosso do Sul.
Além desdes produtos, a China também importa do estado: pedaços e miudezas comestíveis e congelados de galos e galinhas, couros e peles de bovinos em diferentes estágios de acabamento, óleo de soja, carne desossada e congelada de bovinos, glicerol em bruto, teares para tecidos e papéis e cartões.
Os dados do MDIC apontam que um grupo de dez destinos é responsável por 72,20% do faturamento total de Mato Grosso do Sul com as exportações neste ano. Neste “time”, depois da China, aparecem: Argentina (US$ 173,459 milhões), Itália (US$ 124,709 milhões), Hong Kong (US$ 110,761 milhões), Holanda (US$ 104,962 milhões), Rússia (US$ 75,591 milhões), Arábia Saudita (US$ 69,623 milhões), Estados Unidos (US$ 65,208 milhões), Irã (US$ 53,166 milhões) e Japão (US$ 52,050 milhões).
A receita de Mato Grosso do Sul com as exportações entre janeiro e julho deste ano frente ao mesmo período do ano passado cresceu 2,64%, passando de US$ 2,709 bilhões para US$ 2,780 bilhões.
Dos dez principais produtos vendidos pelo estado no mercado internacional, seis contabilizaram incremento de faturamento na comparação das parciais dos dois anos: soja (primeira do ranking), 15,81% (de US$ 969,144 milhões para US$ 1,122 bilhão); açúcar (terceiro), 77,45% (de US$ 146,219 milhões para US$ 259,468 milhões); carne desossada e congelada de bovinos (quarta), 21,36% (de US$ 164,518 milhões para US$ 199,663 milhões); pedaços e miudezas comestíveis e congelados de galos e galinhas (quinto), 27,75% (de US$ 129,226 milhões para US$ 165,087 milhões); minério de ferro não aglomerado e seus concentrados (sétimo), com 4,79% (de US$ 55,242 milhões para US$ 57,890 milhões) e outros minérios de manganês (oitavo), com 144,50% (de US$ 20,477 milhões para US$ 50,066 milhões).
Outros quatro itens registram redução de receita na contraposição dos números: celulose (segunda da listagem estadual de faturamento), com 7,32% (de US$ 578,558 milhões para US$ 536,235 milhões); carne desossada fresca ou refrigerada de bovinos (sexta), com 5,17% (de US$ 82,325 milhões para US$ 78,070 milhões); farinhas e “pellets” da extração de óleo de soja (nona), com 45,63% (de US$ 86,919 milhões para US$ 47,260 milhões) e milho em grão (décimo), com 87,80% (de US$ 229,125 milhões para US$ 27,958 milhões).