Bolsa opera em queda com pressão de commodities e à espera do Caged

O Ibovespa hesitava na abertura desta quarta-feira (27), em meio a um cenário misto no exterior, com fraqueza no preço de commodities como minério de ferro e petróleo, mas alta dos futuros acionários norte-americanos, enquanto o noticiário corporativo coloca as ações de JBS e Rede D’Or sob os holofotes.

Às 10h30, o índice recuava 0,20%, aos 126.613 pontos. Já o dólar operava em alta frente ao real, conforme investidores evitavam grandes apostas antes de dados de inflação norte-americanos que serão publicados no feriado de Sexta-feira Santa.

No mesmo horário, a moeda norte-americana avançava 0,18%, a R$ 4,990. Na véspera, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9839 na venda, em alta de 0,20%.

O Banco Central fará nesta sessão leilão de até 16 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 3 de junho de 2024.

Na agenda desta quarta-feira, o mercado também deve ficar de olho nos novos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que serão divulgados no início da tarde. Os analistas esperam a criação de 232,5 mil vagas de trabalho com carteira assinada em fevereiro.

Na terça-feira (26), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que os números serão “extraordinários”.

Os dados do mercado de trabalho podem trazer indicações importantes sobre o mercado de trabalho e a atividade econômica. O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central apontou em sua ata a preocupação com a pressão dos salários para a inflação.

O Comitê afirmou ter debatido em profundidade o mercado de trabalho, avaliando que os aumentos salariais observados podem estar ligados, em alguma medida, a pressões