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Política

PF mira suspeitos de vazar operações; prefeito de Palmas é alvo de buscas

Suposta participação do prefeito Eduardo Siqueira Campos não foi detalhada

Conjuntura Online
30/05/25 às 07h19
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Prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Foto: Edu Fortes/Secom Palmas)

A Polícia Federal faz novas buscas, nesta sexta-feira (30), em endereços de suspeitos de envolvimento com um esquema nacional de venda de sentenças judiciais e vazamento de informações sigilosas.

Desta vez, policiais fazem buscas em endereços de três suspeitos em Palmas (TO).

A TV Globo apurou que o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos) é alvo das buscas. A suposta participação dele no esquema não foi detalhada. O g1 tenta contato com o político.

Os mandados foram autorizados pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin. A ação faz parte da operação Sisamnes, que já identificou suposta venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Em março, uma outra fase anterior no Tocantins já tinha levado à prisão de Thiago Marcos Barbosa, advogado e sobrinho do governador Wanderlei Barbosa. O procurador de Justiça Ricardo Vicente da Silva foi alvo de buscas naquele momento – e exonerado do Ministério Público local.

Segundo a PF, os alvos desta sexta "teriam tido acesso antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas"

Ainda de acordo com o material divulgado, a operação desta sexta também busca mais informações sobre "eventuais privilégios ilegais concedidos a um dos investigados atualmente preso" no âmbito da mesma investigação.

Outro alvo seria um advogado de Brasília que, de acordo com as investigações, estaria vazando informações sigilosas sobre investigações para os alvos.

Fase anterior prendeu grupo de extermínio
Esta é a nona fase da operação Sisamnes – a mesma que, na quarta (28), prendeu cinco suspeitos de integrarem um grupo de espionagem e homicídios por encomenda.

Com esse grupo, a PF encontrou tabelas que definiam preços para o monitoramento de autoridades como deputados, senadores, ministros e magistrados. Policiais ainda investigam se essas atividades foram contratadas de fato. (Com GloboNews e TV Globo Brasília)

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