O 1º site político de Mato Grosso do Sul   |   19 de Maio de 2024
Publicidade

Novo DPVAT é aprovado pela CCJ do Senado e projeto vai ao plenário

Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes será cobrado dos proprietários de automóveis e motos

07/05/2024 - 15h21

De Brasília 

DPVAT voltará a ser cobrado (Foto: Divulgação )

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou, nesta terça-feira (7), o PLP (Projeto de Lei Complementar) que cria um novo seguro obrigatório para veículos (SPVAT), parecido com o antigo DPVAT (Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres), e aumenta em cerca de R$ 15 bilhões o limite para despesas da União. Foram 15 votos a favor, 11 contrários e nenhuma abstenção.


O relator, senador Jaques Wagner (PT-BA), apresentou parecer com voto pela aprovação do texto, com a inclusão de emendas e rejeição de outras. Proprietários de veículos deverão ter que pagar entre R$ 50,00 e R$ 60,00 para a cobertura do SPVAT. O PLP segue agora para o plenário da Casa.


O DPVAT era um seguro obrigatório cobrado dos proprietários de veículos no Brasil e existia como uma indenização de caráter social para dar assistência às vítimas e aos herdeiros legais das vítimas de acidente de trânsito provocados por veículos automotores de vias terrestre, ou por sua carga.


A cobrança foi extinta no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2020, mas houve recursos remanescentes. Em 2021, a Caixa Econômica Federal (CEF) passou a operar de forma emergencial o DPVAT depois que o consórcio de seguradoras privadas que o administrava foi dissolvida. Os recursos remanescentes foram suficientes para pagar os pedidos de indenização até novembro de 2023.


De acordo com o relator do projeto do SPVAT (Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito), de 2008 a 2023, foram atendidas pelo DPVAT 8.909.869 pessoas. Entre 2021 e 20223, foram atendidos com o remanescente do caixa 773.400 indivíduos.


Pelo PLP, que é de autoria do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o SPVAT será cobrado dos proprietários dos veículos automotores, como carros e motos, e usados para pagar as indenizações por acidentes causados por esses veículos, como ocorria com o seguro anterior. A Caixa Econômica Federal (CEF) vai administrar os recursos do seguro em um novo fundo.


Está previsto no projeto ainda uma multa no caso de não pagamento do SPVAT, mas Jaques Wagner firmou compromisso de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetará esse trecho. (Com agências nacionais)

Leia Também
Comente esta notícia
0 comentários
Mais em Política
Colunistas
Ampla Visão
Copyright © 2004 - 2015
Todos os direitos reservados
Conjuntura Online