A corrida pela prefeitura de Campo Grande este ano tem revelado números expressivos de gastos entre os candidatos, refletindo a intensidade da campanha em busca de votos.
O candidato Beto Pereira (PSDB) lidera o ranking de despesas, tendo investido R$ 8,9 milhões até o momento, o que demonstra sua forte aposta na disputa eleitoral.
Logo atrás, Rose Modesto (União Brasil) já gastou mais de R$ 5,4 milhões, enquanto a atual prefeita Adriane Lopes (PP) destinou R$ 2,6 milhões à sua campanha. Camila Jara (PT) aparece na sequência, com R$ 1,2 milhão em despesas.
Comparando com as eleições de 2020, os valores atuais impressionam. Naquele ano, o campeão de gastos foi Dagoberto Nogueira (PDT), com R$ 1,8 milhão, um valor significativamente menor do que os investimentos feitos pelos principais concorrentes de 2024.
Marquinhos Trad, que venceu as eleições de 2020, utilizou R$ 1,3 milhão, o que contrasta fortemente com os atuais montantes.
O menor gasto entre os candidatos mais competitivos este ano é quase o dobro do que Trad precisou gastar para garantir sua vitória quatro anos atrás. A diferença nos valores gastos reflete o aumento da complexidade das campanhas e a maior profissionalização das estratégias eleitorais, com candidatos investindo pesado em propaganda e mobilização.
A expectativa é que os valores continuem subindo, especialmente se a disputa for para o segundo turno, onde os recursos financeiros serão ainda mais decisivos para definir o próximo prefeito de Campo Grande.
Os dados são do DivulgaCand, sistema da Justiça Eleitoral brasileira que disponibiliza informações sobre os candidatos que participam das eleições.