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Política

CPMI do INSS ouve ex-dirigentes de associação e conselho nesta segunda

Parlamentares investigam descontos irregulares de aposentados

Conjuntura Online
20/10/25 às 07h26
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CPMI do INSS ouve ex-dirigentes de associação. (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Mais dois depoimentos serão tomados pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do do INSS nesta segunda-feira (20), a partir de 16h. Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da ABCB (Amar Brasil Clube de Benefícios), terá de explicar mais de R$ 1,1 bilhão em descontos indevidos de aposentados e pensionistas.

A ex-integrante do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) Tonia Andrea Inocentini Galleti deverá informar aos parlamentares o que teria bloqueado suas denúncias e pedidos de regulamentação dos ACTs(Acordos de Cooperação Técnica) firmados com associações e sindicatos. 

Suspeitas

A oitiva de Tonia Galleti atende a cinco requerimentos, dos senadores Izalci Lucas (PL-DF), Damares Alves (Republicanos-DF) e dos deputados Beto Pereira (PSDB-MS), Adriana Ventura (Novo-SP) e Duarte Jr. (PSB-MA).

No seu pedido (REQ 60/2025), Izalci Lucas argumenta que a investigação no âmbito da CPMI não pode ser compreendida “apenas pela análise de seus executores finais”, mas considera importante investigar as falhas estruturais e as “omissões deliberadas que ocorreram no epicentro decisório do sistema”.

Já o depoimento de Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), atende a sete requerimentos, dos senadores Fabiano Contarato (PT-ES) e Damares Alves (Republicanos-DF) e dos deputados Rogério Correia (PT-MG), Orlando Silva (PCdoB-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Evair Vieira de Melo (PP-ES).

Ao justificar o depoimento (REQ 910/2025), Fabiano Contarato aponta que Felipe Gomes teria sido identificado pelas investigações da Polícia Federal e da cgu (Controladoria Geral da União) como um dos operadores do esquema de fraudes no INSS.

Segundo o senador, entre 2022 e 2024, o ex-dirigente da associação teria movimentado mais de R$ 1,1 bilhão por meio de descontos indevidos em benefícios previdenciários. (Agência Brasil)

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