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Teatro José Octávio Guizzo renasce como vitrine da arte e da economia criativa 

Após mais de 30 anos sem espetáculos, espaço cultural reaberto em Campo Grande volta a ser ponto de encontro da comunidade e palco de valorização dos artistas locais

Conjuntura Online
06/09/25 às 09h07
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Teatro Octávio Guizzo volta a funcionar na Capital. (Foto: Divulgação)

No dia em que completou 126 anos, Campo Grande ganhou um presente especial: a reabertura do Teatro Municipal José Octávio Guizzo, um dos espaços mais emblemáticos da cena cultural da Capital.

Depois de mais de três décadas sem cumprir sua vocação artística, o teatro voltou a receber a comunidade na última quinta-feira (4), no Paço Municipal, marcando um novo capítulo na história da cultura local.

Inaugurado em 1971 e rebatizado em 1990 em homenagem ao artista José Octávio Guizzo, o espaço que já foi palco de apresentações memoráveis havia se tornado, ao longo dos anos, restrito a eventos administrativos. Agora, sob gestão da Fundação Municipal de Cultura (Fundac), o teatro retoma seu propósito original, com 150 assentos, camarins e um anexo destinado a exposições, feiras, vernissages e encontros culturais.

Durante a cerimônia de reinauguração, a prefeita Adriane Lopes, ao lado da vice-prefeita Camilla Nascimento, ressaltou o resgate cultural proporcionado pela entrega.

“Foram mais de 30 anos em que este teatro não cumpria sua finalidade, que é receber espetáculos. Hoje devolvemos esse espaço à classe artística e à população. Cultura é história e cidadania, e estamos fazendo o que precisa ser feito para valorizar a nossa gente”, afirmou.

Adriane destacou ainda que o local funcionará como vitrine para artistas campo-grandenses. “É um espaço de palco e galeria, mas também de oportunidades. Aqui nossos artistas poderão mostrar e comercializar suas obras, fortalecendo a economia criativa e gerando renda”, completou.

O diretor-presidente da Fundac, Valdir Gomes, reforçou que a reabertura simboliza mais que a revitalização de um prédio.

“Estamos devolvendo um espaço de criação e oportunidade. Além das exposições, o anexo também vai receber a comercialização de artesanato, transformando o local em uma vitrine permanente da produção cultural de Campo Grande”, explicou.

O ex-deputado federal Luís Henrique Mandetta, autor da emenda parlamentar que garantiu parte dos recursos da obra, lembrou a longa espera. “Foram 13 anos desde a destinação da verba em 2012 até a concretização do projeto. Se não fosse a sensibilidade da prefeita, talvez esperássemos mais 13. Hoje o teatro renasce para a cidade”, afirmou.

Representando o Governo do Estado, o secretário da Casa Civil, Eduardo Rocha, destacou a parceria com a Prefeitura para fortalecer a cultura. “A prefeita Adriane não deixou o projeto parar, e o governo do Estado reafirma o compromisso de seguir junto para valorizar nossa cultura”, disse.

A reinauguração do Teatro José Octávio Guizzo soma-se a outras iniciativas recentes da gestão municipal, como a revitalização da Concha Acústica e a reabertura da Morada dos Baís. Mais do que um prédio restaurado, o espaço volta a ser ponto de encontro, aprendizado e celebração da identidade campo-grandense.

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