O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou, na quinta-feira (25), a abertura de processo interno na CGU (Controladoria-Geral da União) para “responsabilização e expulsão” do serviço público federal do servidor do órgão que agrediu uma mulher e uma criança, no Distrito Federal. As imagens da agressão circulam nas redes sociais.
“O combate ao feminicídio e a toda forma de violência contra as mulheres é um compromisso e uma prioridade do meu governo”, escreveu Lula em publicação nas redes sociais, classificando o episódio como uma “agressão covarde” e “inadmissível”.
Em 2024, o presidente não se pronunciou após seu filho mais novo, Luis Cláudio Lula da Silva, de 39 anos, ter sido denunciado por sua companheira, uma médica de 29 anos, por agressão física e psicológica. O registro da ocorrência foi realizado no dia 2 de abril daquele ano, na Delegacia da Mulher, em São Paulo
Para o presidente, é preciso uma resposta firme do poder público.“Não vamos fechar os olhos aos agressores de mulheres e crianças estejam eles onde estiverem, ocupem as posições que ocuparem. Um servidor público deve ser um exemplo de conduta dentro e fora do local de trabalho”, completou.
Nas últimas semanas, Lula passou a encabeçar uma campanha contra o feminicídio e a violência contra a mulher. Nesta quarta-feira (24), em pronunciamento à nação, em rede nacional de rádio e televisão, ele afirmou que o tema será uma das prioridades do governo para 2026 e deve ser um compromisso de todos, mas especialmente dos homens.
"Vou liderar um grande esforço nacional envolvendo ministérios, instituições e toda a sociedade brasileira. Nós que somos homens devemos fazer um compromisso de alma. Em nome de tudo que é mais sagrado, seja um aliado”, disse o presidente. (Com informações da Agência Brasil)
