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PF caça quadrilha que movimentou R$ 32 mi em eletrônicos 

Segundo a PF, a quadrilha movimentou cerca de R$ 32 milhões em quatro anos, apenas em valores rastreados

Conjuntura Online
16/10/25 às 10h53
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Quadrilha movimentou R$ 32 milhões ao longo de quatro anos em eletrônicos ilegais (Foto: Polícia Federal)

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (16) a Operação Circuito Fechado, que tem como alvo uma quadrilha internacional suspeita de importar e distribuir ilegalmente eletrônicos de alto valor no Brasil.

A quadrilha usava rotas clandestinas entre o Paraguai e cidades de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.

As investigações começaram em 2024, depois da apreensão de um grande carregamento de celulares em Guaíra (PR), na fronteira com o Paraguai. Segundo a PF, o grupo era bem estruturado e tinha funções definidas para transporte, financiamento e revenda dos produtos trazidos ilegalmente ao país.

Para esconder a origem dos produtos e do dinheiro, os criminosos utilizavam veículos em nome de terceiros, empresas de fachada e contas bancárias de laranjas.

De acordo com a PF, a quadrilha movimentou cerca de R$ 32 milhões em quatro anos, apenas em valores rastreados. O volume confirma o tamanho do esquema e o prejuízo causado à economia formal.

A Justiça Federal de Guaíra (PR) autorizou o cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão e 6 de prisão preventiva. Também foi determinado o bloqueio de bens ligados ao grupo.

Cerca de 50 policiais federais participam da operação. As ações acontecem em Loanda, Santa Isabel do Ivaí e Umuarama (PR); Mundo Novo (MS); e Assis (SP).

Em Loanda, foram cumpridos cinco mandados de busca e três de prisão. Em Santa Isabel do Ivaí, um de busca e um de prisão. Já em Umuarama, houve um mandado de busca. Em Mundo Novo e Assis, policiais também cumpriram mandados de busca e prisão.

As investigações mostraram que o grupo fazia viagens semanais para transportar centenas de celulares. Eles usavam aplicativos com comunicação criptografada e monitoravam barreiras policiais em tempo real. O dinheiro era movimentado em contas de laranjas e empresas de fachada

Operação

O nome “Circuito Fechado” faz alusão à vigilância constante feita pela quadrilha nas rotas clandestinas e à ação coordenada da PF, que fechou o cerco contra o esquema ilegal.

Os suspeitos devem responder pelos crimes de organização criminosa, descaminho e lavagem de dinheiro.

A Polícia Federal reforçou o compromisso no combate ao crime internacional, à lavagem de dinheiro e ao descaminho, destacando a importância de proteger as fronteiras e a economia do país. (Com g1 - MS)

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