A morte de Lucas Ribeiro Pastor, de 24 anos, com 15 tiros dentro de uma tabacaria no Bairro Aero Rancho, em Campo Grande, na madrugada desta segunda-feira (8), está cercada de mistério e levanta a suspeita de crime passional.
A Polícia Civil apura o caso e não descarta a hipótese de que o assassinato tenha sido motivado por questões pessoais envolvendo relacionamentos.
Segundo informações preliminares, o jovem estava no estabelecimento quando foi surpreendido por um atirador que efetuou diversos disparos à queima-roupa. Lucas morreu no local antes da chegada do socorro.
Imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas estão sendo analisados pela equipe da DEH (Delegacia Especializada de Homicídios). A polícia também tenta identificar o autor dos disparos e entender as circunstâncias que levaram à execução, descrita como extremamente violenta.
A principal linha de investigação aponta para um possível crime passional, mas outras hipóteses não estão descartadas. Familiares e pessoas próximas à vítima já começaram a ser ouvidas para ajudar a esclarecer o que pode ter motivado o assassinato.
Segundo o boletim de ocorrência, Lucas já havia recebido ameaças do ex-marido de uma mulher com quem mantinha um relacionamento.
O caso está sob responsabilidade do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). As linhas de investigação ainda estão sendo analisadas, incluindo a identificação do suspeito.
O crime
Lucas estava acompanhado de dois amigos no momento do ataque. Um deles foi atingido de raspão. Segundo testemunhas, o atirador entrou no local usando capacete preto e roupas escuras, já com a arma em mãos.
A polícia informou que Lucas foi surpreendido pela lateral e não teve chance de reagir. Mesmo após cair no chão, o atirador continuou disparando até esvaziar o carregador. Os tiros de pistola 9 milímetros atingiram ele na cabeça, ombro, axila, costas, tórax, costela e braço.
Apesar de contar com câmeras de segurança, a tabacaria não registrou o momento do crime. Até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.