Grávida de cinco meses, Eloísa Roberta Tafaro, de 21 anos, já fez o recadastramento para continuar recebendo a cesta que garante a segurança alimentar para a família. Ela é indígena da etnia Terena e mora na aldeia Recanto, em Dois Irmãos do Buriti, onde funcionários do programa Mais Social fizeram, na última semana, o recadastramento de 110 famílias.
Eloísa contou que o processo foi simples e rápido e ressaltou a importância do programa. “É um benefício muito importante para nós da comunidade indígena. Todos os alimentos que vêm são bem úteis na nossa residência, na nossa casa. Têm ajudado bastante a nossa família. Isso é gratificante para nós”, contou Eloísa. “Se não fosse a cesta, eu acho que a gente ficaria meio precária nessas horas porque a nossa comunidade precisa ter uma ajuda do governo”, acrescenta.
A jovem gestante cuida da casa enquanto o marido trabalha na lavoura. E se depender da questão nutricional, a pequena Isabela vai nascer com muita saúde.
As cestas alimentares entregues todos os meses para 19.899 famílias em 86 aldeias de 27 municípios de Mato Grosso do Sul sofreram alterações em meados deste ano para melhor atender a realidade cultural e os costumes dos povos originários e garantir a nutrição adequada. A cesta alimentar entregue pelo Governo do Estado conta com arroz, feijão, sal, macarrão, leite em pó, óleo, açúcar, fubá, charque, canjica e erva de tereré.
Parecer técnico da Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFMS ajudou a nortear parte das mudanças implementadas. Foi o caso da ampliação na quantidade de feijão de 3 para 4 pacotes de 1 quilo. Outra sugestão adotada foi a substituição da farinha de mandioca pela canjica amarela.
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