O BC (Banco Central) do Brasil anunciou recentemente a falência de duas instituições financeiras: a BRK Financeira e a PortoCred.
A decisão foi tomada após ambas enfrentarem dificuldades financeiras significativas e problemas de gestão, culminando na liquidação extrajudicial das entidades.
A falência dessas instituições afeta diretamente milhares de clientes e investidores. A BRK Financeira, por exemplo, acumulava prejuízos desde 2017, com perdas de R$ 48,5 milhões em 2020 e R$ 34,9 milhões em 2021.
Já a PortoCred enfrentava desafios financeiros semelhantes, levando à intervenção do Banco Central.
Em situações como essa, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) desempenha um papel crucial na proteção dos investidores. O FGC garante o ressarcimento de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ por instituição financeira. Os clientes afetados devem entrar em contato com o FGC para verificar a elegibilidade e iniciar o processo de recuperação de seus recursos.
Orientações para os clientes atingidos
Os clientes das instituições falidas são aconselhados a:
Consultar o FGC: Acessar o site oficial do FGC para obter informações sobre o processo de ressarcimento e verificar a cobertura de seus depósitos.
Acompanhar Comunicados Oficiais: Manter-se informado através dos comunicados do Banco Central e do FGC para atualizações sobre o processo de liquidação.
Buscar Assessoria Financeira: Consultar especialistas para avaliar o impacto da falência em seus investimentos e planejar os próximos passos.
Medidas preventivas para investidores
Para minimizar riscos futuros, é recomendável que os investidores:
Diversifiquem seus investimentos: Evitar concentrar recursos em uma única instituição financeira.
Monitorem a saúde financeira das instituições: Acompanhar regularmente a situação financeira das entidades onde possuem investimentos.
Estejam atentos às garantias oferecidas: Conhecer os mecanismos de proteção disponíveis, como o FGC, e entender seus limites.
A falência da BRK Financeira e da PortoCred serve como um alerta para a importância da diligência e da diversificação nos investimentos, além de evidenciar a relevância dos mecanismos de proteção ao investidor no sistema financeiro brasileiro. (Com informações de agências nacionais)
