O governador Eduardo Riedel conduziu uma palestra sobre as perspectivas econômicas e sociais do Estado em evento do CEBRI (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), no Rio de Janeiro.
Ele destacou o crescimento industrial em Mato Grosso do Sul, que segue com sustentabilidade e abertura de novas oportunidades.
Com o tema “Mato Grosso do Sul e a nova agenda Global”, Riedel descreveu que a atual gestão estadual estabeleceu uma agenda com foco na segurança alimentar, transição energética, inclusão social e sustentabilidade.
Este cenário positivo abriu portas para investimentos privados bilionários, que geram emprego e renda, além de tornar Mato Grosso do Sul cada vez mais agroindustrial, com valor agregado aos nossos produtos.
“Há 25 anos atrás éramos um Estado eminentemente agrícola, hoje é agroindustrial. Estamos focados nos eixos de desenvolvimento para que amplie esta industrialização, que já chegou na proteína animal, grãos direcionados para energia ou alimento, cana de açúcar na produção de etanol e energia, assim como a celulose. Estamos avançando na cadeia de produção como um todo, para ganhar valor agregado cada vez maior”, afirmou o governador.
Riedel citou que todo este processo segue com foco na sustentabilidade, tanto que o Estado pretende neutralizar a emissão de carbono até 2030. “Nosso mapa de ocupação do solo nos últimos 15 anos mostra que o crescimento ocorreu em pastagem degradada, uma oportunidade de transformar pastagem em grãos, floresta plantada, energia e outras culturas. Mudança importante na economia e ao meio ambiente, com balanço de carbono”.
Ele ponderou, durante o evento, que este cuidado com o meio ambiente poderá ser um grande ativo econômico ao Estado. “Tem valor e deve ser monetizado, não apenas no mercado de carbono, mas por outros instrumentos, tendo a preservação como atividade econômica. Criamos também a Lei do Pantanal que vai punir quem não cumpre as regras, mas vai induzir e remunerar quem preserva. Ela foi criada em consenso entre ambientalistas e produtores”.
Novas culturas e investimentos
Durante o evento foi apresentado as novas culturas e oportunidades abertas em Mato Grosso do Sul. No campo se abriu novas fronteira agrícolas na produção de amendoim e de laranja, que já dispõe de grandes grupos mundiais investindo e produzindo no setor.
“Os principais players (citricultura) entraram em MS com muita força, devido a doença de greening em São Paulo. Adquirindo áreas e com grandes projetos no Estado. Já estão chegando a 40 mil hectares de produção e 35 mil toneladas – estando em terceiro ou segundo (produção) nos próximos quatro anos, com a indústria seguindo no mesmo caminho”, mencionou o governador.