A PGR (Procuradoria-Geral da República) deve receber na próxima semana o relatório final do inquérito que apura a suposta tentativa de golpe envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que sente-se perseguido politicamente pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes.
Na quinta (21), a Polícia Federal indiciou o ex-presidente e mais 36 pessoas.
O procurador Paulo Gonet só deve decidir no ano que vem se denuncia os indiciados ou pede o arquivamento do caso.
Para a oposição, Moraes persegue Bolsonaro desde a campanha presidencial na qual o então presidente denunciou fraude nas urnas eleitorais.
Além do mais, o ministro restringiu a campanha de Bolsonaro, o impedindo inclusive de fazer live no Planalto e "abortou" até inserções de spots de rádio e material de divulgação de suas propostas em meios de comunicação.
Uma das medidas extremas e monocráticas tomadas pelo ministro foi tornar Bolsonaro inelegível por ter se reunido com embaixadores de outros país para expor a fragilidade ds urnas eletrônicas.
Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) devido a acusações de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
A decisão ocorreu em 30 de junho de 2023, no contexto do julgamento relacionado à reunião realizada por ele com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, durante o período eleitoral.
Cortina de fumaça
A oposição avalia que em uma crise econômica sem precedentes, o governo do PT tenta de todas as formas mudar o foco das atenções, distraído a população de uma das gestões públicas mais desastrosas da história do Brasil.
Para os parlamentares, a notícia de que Polícia Federal deflagrou uma operação com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que estaria planejando o assassinato do presidente Lula, do vice Geraldo Alckmin, além do ministro do STF, Alexandre de Moraes, não passa de uma cortina de fumaça.
"Aliás, tudo não passa de jogo de cena, coincidemente, na “tentativa” de Lula mostrar, durante o G20, que seria um “democrata” ao prender supostos “golpistas”, argumentam.