Após
participar da corrida pela presidência da República pelo União Brasil em 2022,
a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), agora no Podemos, confirmou por meio
de suas redes sociais que lançará sua pré-candidatura à presidência do Senado.
As eleições ocorrerão no próximo ano, e Soraya enfrentará uma concorrência acirrada de outros nomes influentes dentro da casa legislativa.
Além de considerar a possibilidade de concorrer a Mesa Diretora do Senado, Soraya assumirá também, em 2024, a coordenação da bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional, função atualmente ocupada pelo deputado federal Vander Loubet (PT).
A senadora se prepara para uma disputa desafiadora pelo comando do Senado, onde terá que articular apoios e enfrentar opositores dentro e fora de seu partido.
O anúncio da senadora como candidata a presidente do Senado no sábado (10) ampliou a lista de cotados na disputa pelo comando do Congresso em 2025.
A congressista é a 1ª candidata oficial na corrida. O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ainda não lançado, é o favorito e conta com o apoio do presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A movimentação pela vaga que será deixada por Pacheco em 1º de fevereiro do ano que vem já está
em andamento. O anúncio público da candidatura de Thronicke deve fazer outros cotados acelerarem suas articulações para se tornarem candidatos.
Pacheco não pode ser reeleito, porque já ganhou a Casa duas vezes, em 2021, e 2023. Ambas com o apoio do seu antecessor, Alcolumbre, que agora conta com o apoio do senador por Minas Gerais para voltar a comandar o Congresso.
Além do congressista amapaense e da senadora do Mato Grosso do Sul, estão no páreo Eliziane Gama (PSD-MA) e Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado.
Novidade
Thronicke agora é a grande novidade na disputa. Em 2022, a senadora foi candidata a presidente pelo União Brasil. Saiu das urnas em 5º lugar, com 600.955 votos (0,51%).
No evento do Podemos Mulher em São Paulo, no qual Thronicke foi lançada ao comando do Senado, a presidente da sigla, Renata Abreu, enalteceu a postura combativa da senadora.
“Sonhamos, sim, em eleger a 1ª mulher na presidência do Senado […] A gente não vai abaixar a cabeça para senador nenhum”, declarou Abreu no encontro.