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Política

Moraes nega pressão ao BC e diz que reuniões trataram de sanções

A manifestação ocorre após reportagem revelar que Moraes teria se reunido em meio às discussões sobre uma possível solução para o Master antes da liquidação.

Conjuntura Online
23/12/25 às 14h39
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Alexandre de Moraes e Galípolo em foto montagem. (Foto: Reprodução)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), divulgou nota nesta terça-feira (23) para negar que tenha pressionado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em relação ao Banco Master, liquidado pela autoridade monetária no último dia 18 de novembro.

Segundo Moraes, os encontros ocorreram exclusivamente para tratar dos efeitos da aplicação da Lei Magnitsky, imposta ao magistrado pelo governo dos Estados Unidos.

A manifestação ocorre após reportagem da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, revelar que Moraes teria se reunido com Galípolo em meio às discussões sobre uma possível solução para o Banco Master antes da liquidação.

Na nota, o ministro não menciona o nome da instituição financeira nem comenta diretamente as suspeitas de interferência no caso.

Moraes afirma que as reuniões tiveram como foco “as graves consequências da aplicação da Lei Magnitsky”, especialmente no que diz respeito à manutenção de contas bancárias, movimentações financeiras e uso de cartões de crédito e débito. De acordo com ele, o tema foi tratado também em encontros com outras lideranças do sistema financeiro.

Além de Galípolo, o ministro relata ter conversado com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros; com o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney; com o presidente do BTG Pactual, Roberto Sallouti; e com vice-presidentes dos bancos Bradesco e Itaú.

“Em todas as reuniões, foram tratados exclusivamente assuntos específicos sobre as graves consequências da aplicação da referida lei”, afirmou Moraes na nota.

O episódio ganhou ainda mais repercussão nos bastidores por envolver um possível conflito de interesses: a esposa do ministro atua como advogada para o Banco Master, informação que vem sendo citada por críticos e levantou questionamentos sobre a conveniência das reuniões, ainda que Moraes não tenha feito referência a esse ponto em sua manifestação pública.

Até o momento, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, não se pronunciou sobre o teor das reuniões nem sobre as acusações de pressão envolvendo o processo que culminou na liquidação do Banco Master. (Com Jovem Pan)

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