Em um movimento que pode redefinir o cenário político de Campo Grande, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a principail liderança da direita no Brasil, declarou apoio à candidatura de Beto Pereira (PSDB) à prefeitura da capital sul-mato-grossense, indicando a Coronel Neidy (PL) como candidata a vice.
A manifestação de apoio de Bolsonaro ocorre em meio à corrida eleitoral de 2024, e tem o potencial de fortalecer significativamente a campanha do deputado.
“Assumimos o compromisso de adotar uma postura de tolerância zero em relação à criminalidade, fortalecendo a guarda municipal e toda a segurança estadual. Neidy é a nossa representante não só da polícia, mas da guarda municipal e dos bombeiros”, afirmou.
Candidato da Federação PSDB Cidadania: MDB, Solidariedade, PSB, Republicanos, Podemos e PSD, Beto Pereira, que já conta com o apoio do ex-governador André Puccinelli (MDB), agora amplia seu palanque com a adesão do ex-presidente da República.
A união entre diferentes figuras de relevância política no estado reflete a importância estratégica de Campo Grande no cenário político nacional.
O apoio de Bolsonaro é visto como um trunfo para Beto Pereira, especialmente entre os eleitores de direita e os seguidores do ex-presidente, que continua a exercer forte influência sobre uma parcela significativa do eleitorado brasileiro.
Esse movimento pode atrair ainda mais atenção para a campanha de Pereira, que busca consolidar-se como uma das principais forças na disputa municipal.
Com a aliança entre PSDB, MDB e a direita bolsonarista, a corrida pela prefeitura de Campo Grande ganha novos contornos, sinalizando um cenário eleitoral acirrado.
A presença de Bolsonaro no palanque de Beto Pereira deve gerar repercussões tanto no âmbito local quanto nacional, à medida que a campanha avança para a fase decisiva.
Os próximos passos da campanha de Beto Pereira serão fundamentais para determinar se a estratégia de unir diferentes correntes políticas conseguirá garantir a vitória nas urnas.
Enquanto isso, os adversários, como a prefeita Adriane Lopes (PP) e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), devem se mobilizar para responder a essa nova configuração de forças.