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Com blindagem de infiltrados, 'Lesa a Pátria' cumpre dois mandados de prisão

Até as 8h30 desta terça-feira um dos alvos estava foragido

21/11/2023 - 11h08

Brasília 

Invasão aos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro (Foto: Divulgação)

Com blindagem de petistas e militantes de partidos de esquerda que apoiaram o líder comunista Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cujo resultado das eleições foi considerado suspeito pela oposição, a Operação 'Lesa a Pátria' cumpre dois mandados de prisão, coincidentemente contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Foram os infiltrados no movimento de 8 de Janeiro que promoveram a depredação dos prédios dos Três Poderes com apoio explícito do governo comunistas, como as imagens da CNN mostraram dias após o quebra-quebra. 


A prova disso é que o governo loteou a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que apura o caso, blindou o ex-ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Coronel Gonçalves Dias, e também engavetou as imagens requeridas pelo colegiado. Ele aparece nas imagens dando apoio aos petistas infiltrados no movimento criminoso. 


No entanto, a Polícia Federal cumpre dois mandados de prisão contra dois moradores de Cáceres (MT) na 20ª fase da Operação Lesa Pátria, nesta terça-feira (21). Os agentes também cumprem busca e apreensão em João Pessoa (PB), Cabedelo (PB), Bayeux (PB), Mirassol do Oeste (MT) e também em Cáceres.


Segundo as investigações, os suspeitos presos gravaram vídeos durante a invasão ao Palácio do Planalto em 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e vandalizadas.


A PF diz que eles incentivaram outras pessoas a participarem do ataque às instituições. Nas gravações publicadas em redes sociais, eles também incitariam o enfrentamento aos policiais militares que buscavam impedir a entrada dos invasores.


Até as 8h30, um dos alvos estava foragido. O outro foi preso em casa, segundo apurou a CNN. A PF apreendeu com ele um celular e seis pen drives.


Nas buscas em outros alvos a PF também apreendeu laptop, mais pendrives e dois microchips SSD.


As investigações do Setor de Inteligência da PF tiveram ajuda a partir de denúncias encaminhadas pela população. Com essa colaboração, eles foram identificados. “Fato que reforça a importância da colaboração popular com os órgãos de segurança pública”, diz a PF em nota.


Além dos dois presos, outras dez pessoas são investigadas nesta parte do inquérito, que culminou na operação.


Segundo a PF, os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.


As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se tornou permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas. (Com CNN)

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