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Política

Alcolumbre e Motta podem ser alvos de sanções, diz Eduardo Bolsonaro 

Deputado condicionou impedimento de medidas à aprovação de impeachment de Moraes no Senado e aval para anistia na Câmara

Conjuntura Online
25/07/25 às 14h41
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Eduardo Bolsonaro em entrevista ao programa Oeste com Elas nesta sexta-feira (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), também podem ser alvos de suspensões de vistos e sanções do governo americano.

Em entrevista na manhã desta sexta-feira ao programa Oeste com Elas, transmitida pelo YouTube, ele também comentou sobre a atuação deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), dizendo que ele está "pouco ativo" diante "do que está sendo tratado nos EUA".

Além do parlamentar mineiro, outros aliados têm sido alvos de críticas de Eduardo nos últimos dias.

— O Davi Alcolumbre não está nesse estágio ainda, mas certamente está no foco do governo americano. Ele tem a possibilidade agora de não ser sancionado e não acontecer nada com o visto dele, se ele não der respaldo ao regime. E também o Hugo Motta, porque na Câmara dos Deputados tem a novidade da lei da anistia — disse o deputado. — Se o Brasil não conseguir pautar a anistia e o impeachment do Alexandre de Moraes, a coisa ficará ruim.

Durante a entrevista, o deputado também comentou sobre a aplicação de sanções Magnitsky. Segundo informações da jornalista Natuza Nery, da GloboNews, há expectativa de que elas sejam colocadas em prática ainda hoje. No entanto, segundo Eduardo, elas podem ser seguidas por outras resoluções de Trump.

— O Trump tem um arsenal na mesa dele, e, pode ter certeza, ele não utilizou esse arsenal todo. Caso venha, talvez até hoje, quem sabe, Deus queira, a Lei Magnitsky contra o Alexandre de Moraes, esse vai ser só mais um capítulo dessa novela. Não será o último — acrescentou.

Críticas a Nikolas e outros aliados

Ao ser questionado sobre a atuação do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que tem sido criticado por apoiadores por não engajar o suficiente na campanha contra Moraes organizada nos EUA, Eduardo afirmou que o reconhece como "a voz mais escutada" das redes, em número de seguidores, mas disse que esperava mais dele nesse momento.

— Na nossa percepção, é difícil que ele não tenha a real dimensão do que está sendo tratado aqui nos EUA e que isso é vital para conseguirmos resgatar a democracia brasileira. Então, causa certa estranheza que ele tem sido pouco ativo em levar essa mensagem adiante — declarou. — Eu não acho o Nikolas uma pessoa mal-intencionada, mas eu achava que teria mais respaldo. Isso não depende de uma conversa minha com ele, depende da atitude dele — disse o deputado.

Além de Nikolas, outros nomes vistos como aliados do bolsonarismo também têm sido alvos de falas do Eduardo nos últimos dias. Entre eles, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que foi criticado ontem por ter o deputado estadual Guto Zacarias (União-SP), que já fez críticas a Bolsonaro, como um dos seus vice-líderes na Assembleia Legislativa.

"Por que o Tarcísio mantém como vice-líder uma pessoa do MBL, um grupo que defende a minha prisão, a prisão de meu pai, a prisão de jornalistas exilados, gente que ficou anos sem ver os filhos, como o Allan dos Santos?”, questionou Eduardo. A alfinetada no governador foi publicada após uma semana de trégua entre os dois, depois de atritos gerados por movimentações de Tarcísio para negociar uma saída para o tarifaço.

Em razão de suas manifestações sobre as novas tarifas, Eduardo também criticou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG), depois de ele ter afirmado que o deputado havia "criado um problema" para a direita. Em resposta, o parlamentar disse que Zema pertencia a uma "turminha da elite financeira".

Também foram criticados senadores que viajaram para os EUA nesta sexta-feira para buscar soluções para o tarifaço. Integram a comitiva ex-ministros da gestão Bolsonaro, como Tereza Cristina (PP-MS), que comandou a pasta da Agricultura, e Marcos Pontes (PL-SP), que esteve à frente da Ciência e Tecnologia, além do líder do governo Lula no Senado, Jacques Wagner (PT-BA). Nas redes sociais, Eduardo disse, em nota, que a iniciativa seria um "desrespeito" a Trump e estaria "fadada ao fracasso". (Com O )

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