Campo Grande deu mais um passo importante para reforçar o controle social na saúde pública. Foram empossados, nesta manhã (08), 803 conselheiros locais e distritais de saúde, eleitos em outubro nos 86 Conselhos espalhados pela cidade.
A atuação desses grupos é fundamental para aproximar a população da gestão, fiscalizar serviços e contribuir para decisões mais assertivas dentro do SUS (Sistema Único de Saúde).
Os Conselhos Locais acompanharão o dia a dia das UFSs (Unidades de Saúde da Família), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), CRSs (Centros Regionais de Saúde), Centros de Especialidades Odontológicas, Centro de Especialidades Médicas e Distritos Sanitários.
Eles são compostos por representantes dos usuários, trabalhadores das próprias unidades e representantes da gestão municipal.
Para o coordenador da mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde, Jader Vasconcelos, os conselheiros locais desempenham um papel essencial na conexão entre comunidade e gestão.
“Costumo dizer que o conselheiro local está para o controle social tal qual o agente de saúde está para a Saúde da Família, porque é ele que está nas casas dos moradores daquela região. E com o conselheiro é a mesma coisa: ele acompanha o cotidiano das unidades de saúde e, assim, reporta ao Conselho Municipal quais são as prioridades”, comenta.
Os Conselhos Distritais também reforçam a fiscalização e o acompanhamento das ações em cada Distrito Sanitário, ampliando o olhar sobre o território e fortalecendo o planejamento conjunto.
A gerente de ações estratégicas da Atenção Primária em Saúde, Glória de Araújo, destaca que a composição plural dos conselhos é justamente o que traz potência às decisões. “Quando a gente traz o saber popular, de trabalhadores e gestor que conseguem sentar-se com o usuário para entender cada um desses pontos, assim é possível encontrar um caminho mais correto com aquela decisão que está sendo discutida. Então, eu peço a todos os conselheiros que estão sendo empossados que continuem fortalecendo o SUS”.
