A nova fase da Operação Overclean, deflagrada nesta sexta-feira (31), mira um núcleo de organização criminosa que atuava no Tocantins a partir de desvios em contatos obtidos com dinheiro de emendas parlamentares.
A operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
A suspeita da Polícia Federal é que os alvos dos mandados cumpridos nesta sexta recebiam ou intermediavam o recebimento de propina a partir dos desvios.
O blog apurou os nomes dos alvos de busca e apreensão. Entre eles, estão ex-gestores municipais do Tocantins e o secretário nacional do Podemos:
                        Éder Martins Fernandes – Ex-Secretário Executivo de Educação do Estado do Tocantins
                        
                            Claudinei Aparecido Quaresemin - Ex-Secretário Extraordinário de Parcerias e Investimentos do Estado do Tocantins
                        
                            Luiz Cláudio Freire de Souza França - Advogado e Secretario Nacional do Podemos
                        
                            Itallo Moreira de Almeida - Ex-diretor administrativo da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia.
                        
                            Não há mandados de prisão nesta fase da operação.
                    
Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo (SP), Palmas (TO) e Gurupi (TO). As ordens foram expedidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Oitava fase da Overclean
A primeira fase da operação foi deflagrada em dezembro de 2024 pela Polícia Federal. Na ocasião, 16 pessoas foram presas nos estados da Bahia, São Paulo e Goiás.
As duas últimas fases da operação foram deflagradas no começo deste mês, e miraram políticos da Bahia.
Em 16 de outubro, o prefeito de Riacho de Santana, na região sudeste do estado, Dr Joao Vítor (PSD), foi afastado do cargo, e o prefeito de Wenceslau Guimarães, município do baixo sul do estado, Gabriel de Parisio (MDB), foi preso por posse ilegal de arma de fogo.
Dois dias antes, em 14 de outubro, o deputado federal Dal Barreto (União Brasil), também da Bahia, foi alvo da sexta fase da operação.
O político foi interceptado pelos agentes no Aeroporto Internacional de Salvador e teve o celular apreendido, conforme apurado pela TV Bahia.
A PF não divulgou quais são as suspeitas contra ele, porém a equipe de reportagem apurou que se trata de um suposto envolvimento com um dos alvos anteriores da operação. (Com g1)

 
                     
																			 
																			 
																			 
																			 
																			 
																			 
																			 
																			 
																			 
																			 
																			