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PF encontra esculturas eróticas, quadros, arma e carros de luxo em SP

Na mesma ação, foram presos Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o "Careca do INSS", e o empresário Maurício Camisotti

Conjuntura Online
12/09/25 às 11h01
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Objetos apreendidos pela Operação Cambota da Polícia Federal nesta sexta-feira (Foto: Reprodução/Polícia Federal)

A PF (Polícia Federal) apreendeu nesta sexta-feira (12), em São Paulo, vários quadros, esculturas eróticas, arma e carros de luxo, incluindo uma Ferrari e um Porsche, durante uma operação contra fraudes no INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

As apreensões foram feitas em endereços ligados ao advogado Nelson Wilians e ao empresário Maurício Camisotti, que foi preso na ação. Também foi preso Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o "Careca do INSS". Em endereços de Brasília, a polícia também apreendeu vários carros e dinheiro em espécie.

Wilians é acusado de ter ligação com Camisotti e com a Ambec (Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos) — uma das principais entidades investigadas ao esquema de fraudes no INSS.

Uma investigação da PF revelou um amplo esquema de fraudes e desvios de dinheiro de aposentadorias e pensões do INSS. Antunes é o lobista apontado pela PF como "facilitador" do caso.

A PF afirma que associações e entidades que oferecem serviços a aposentados cadastravam pessoas sem autorização, com assinaturas falsas, para descontar mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS.

O prejuízo, entre os anos de 2019 e 2024, pode chegar a R$ 6,3 bilhões. Em abril, quando a fraude veio à tona, o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido.

Antunes foi levado para a Superintendência do Distrito Federal. Neste momento, os agentes também fazem buscas na casa dele. Segundo as investigações, ele transferiu R$ 9,3 milhões para pessoas relacionadas a servidores do INSS entre 2023 e 2024. A defesa dele não foi localizada pela reportagem.

Camisotti, que foi preso em São Paulo, é apontado como sócio oculto de uma entidade e beneficiário das fraudes na Previdência. A defesa do empresário disse não haver "qualquer motivo que justifique sua prisão no âmbito da operação relacionada à investigação de fraudes no INSS". (Leia a íntegra ao final desta reportagem.)

Em nota, a defesa do advogado Nelson Wilians esclareceu que ele "tem colaborado integralmente com as autoridades e confia que a apuração demonstrará sua total inocência". 

No total, são cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pelo ministro do STF André Mendonça. (Com GloboNews/TV Globo e g1 -SP)

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